quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Os poetas

Alguns poetas falam de amores
Outros são atores
Alguns relatam uma dor
Outros fazem do poema,
Uma perfumada flor.

Antigamente, eles falavam,
De luas inspiradoras
Hoje só relatam,
Noticias desanimadoras.

Mas sou um poeta amador
Que sofre por amor,
Mas é um amor diferente
Aquele que busca o conhecimento,
E também o entendimento.

Mas resumindo,
O poeta é um ser ideal,
Escreve lindas poesias
Com seu dom especial.

TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO.

CyberWorld: a máquina, o universo e o homem

No século XXX, uma época muito avançada da nossa, o que predominava era a inteligência artificial e a tecnologia. O que conhecemos hoje, chamadas de pessoas, nesse futuro, tornou-se escravo da máquina, virou servo de sua própria criação:
os robôs.
Nessa era muito diferente da era Cenozóica, a atual, a época Cybernética vivia dominada pela máquina, nem o universo com sua força cósmica e seus fenômenos naturais conseguiam interferir. O homem, predominante no período de agora, foi simplesmente transformado em escravo, diante da força tecnológica.
Na cidade-capital do universo, Tecnocity, reinava o líder do mundo, do espaço e de qualquer alma (se é que existia alma) que ocupasse um lugar na imensidão universal, o temido TechMan.
Ele comandava tudo com mãos de ferro, semelhante a um Senhor de Engenho, mas sem comparação entre aquela época e essa.
O Rei-Máquina tinha três filhos, Evolutech, MetalGirl e MetalWarer. O governante era casado com WebGirl, que só pensava em ir ao salão de beleza trocar engrenagens, parafusos e lubrificar articulações.
A mãe nem ligava para os filhos, que foram criados por sua Amas de Leite, na verdade, de óleo. Elas não eram africanas, mas, sim, humanas, de todas as raças, cores e culturas.
Elas obviamente não produziam óleo, mas faziam grandes mamadeiras desse líquido nutritivo para os robozinhos.
O tempo foi passando e Evolutech, MetalGirl e MetalWarer foram crescendo e se tornado adultos, até que um dia chegou um fato importante, apesar da tecnologia, que fazia os robôs viverem 2500 anos, TechMan já tinha 70% do corpo enferrujado e alguns de seus filhos deveriam sucedê-lo.
Quem decidiria era o primeiro ministro da Casa Civil Rayman Roussef em acordo com o presidente do senado Robocop Calheiros. Eles ficavam divididos entre o bom caráter de Evolutech e na propina entregue por MetalWarer, que era recebido pelos laranjas, ou melhor os “parafusos” de Calheiros, mas descartavam a hipótese de MetalGirl assumir o poder.
Com uma semana de antecedência, todos os convites já estavam entregues a alto sociedade robótica e os preparativos no salão do grande castelo estavam a todo vapor.
A imprensa fazia grande pressão no Rei TechMan para ele revelar qual era seu filho que ele preferia para assumir o poder, se fosse ele quem escolhesse, mas o governante não cedia a pressão e permanecia calado.
Até que finalmente chegou o dia da festa. Os dois filhos concorrentes só faltavam adivinhar o que o ministro da casa civil e o presidente do senado queriam, e eles como bons políticos estavam adorando os desejos concedidos pelos príncipes robôs.
A festa muito luxuosa decorreu bem até a tão esperada hora de eleger o novo rei.
Os convidados estavam eufóricos. Primeiro Rayman Roussef chamou o rei TechMan e pediu que dissesse algumas palavras e o robô aceitou:
- Comunidade Robótica, hoje é um dia histórico para nós. Neste dia, será eleito o próximo governante para os próximos dois futuros milênios.
Passados alguns instantes Robocop Calheiros chamou a Rainha WebGirl, e ela disse somente que fazia das palavras de seu marido as suas.
Então os dois políticos começaram juntos :
- A nova inteligência artificial do mundo será ......POUTHF......... Repentinamente escutou-se esse baque seco e o que os convidados puderam ver que o anfitrião da festa estava caído no chão espirrando óleo para todos os lados.
Passados alguns momentos, a população foi entender que alguém havia atirado contra o rei, que estava seriamente ferido no chão. Ele foi levado ao hospital rapidamente e Robocop Calheiros tomou novamente o microfone:
- População de Tecnocity, nosso querido governante foi seriamente ferido e não sabemos quem foi o autor deste terrível crime a nossa sociedade. Infelizmente, nossa segurança falhou. Estive com ele antes de ir para o hospital e ele me disse:
- O primeiro dos meus filhos que encontrarem e matarem esse criminoso será eleito meu sucessor, faça a minha vontade.
E Rayman Roussef emendou:
- E ela será feita!
Momentos depois chega a detestável notícia de que o pior havia acontecido, o rei tinha acabado de ter sua última queda de energia.
Os dois políticos junto com os três filhos se reuniram, em uma sala, para terem uma reunião à portas fechadas.
Depois que os cinco robôs estavam na sala em certa calma Rayman Rousesef começou a indagar:
- Qualquer um é suspeito pela morte do seu pai, até vocês, por isso quero pedir que me falem aonde vocês estavam na hora do crime?
- Bem..... nós estávamos no salão, foram vocês dois que não nos viram - falaram os três filhos juntos.
- Pois bem – começou Robocop Calheiros – o cargo de inteligência artificial do mundo ficará provisoriamente com nós, até o caso ser apurado e até que alguém de vocês descubra quem foi o autor da terrível morte do rei. Vocês estarão lutando pelo poder, uma luta ardura e difícil pelo trono.
- Metalwarer voltou para seu quarto no castelo e começou a colocar sua perversa mente para funcionar, pensou, pensou, até que teve uma má e criativa idéia, resolveu introduzir um chip controlador na mente de Evolutech, para dizer que o príncipe bonzinho havia cometido o crime, pois mais cedo ou mais tarde descobririam que na verdade era ele que, planejou o assassinato.
O chip não era uma um objeto dentro da lei, por isso o jovem príncipe deu propina a um cientista que ia desenvolvê-lo para MetalWarer dentro de uma semana.
Passada a semana da morte do rei, Evolutech trabalhava exaustivamente para encontrar alguns indícios do “fora da lei” que havia matado seu pai, MetalGirl ajudava-o pois sabia que se MetalWarer assumisse o poder, o universo estaria arruinado.
Naquela noite, MetalWarer buscou sua encomenda retornou de madrugada ao castelo, se dirigindo diretamente ao quarto de Evolutech, abriu a porta sem fazer nenhum ruído, pegou o micro chip e injetou na orelha do príncipe. Saiu contente do quarto pois agora seu trono estaria garantido.
No outro dia, como programado no chip, Evolutech pediu uma reunião com o Ministro e o Presidente do Senado junto com seus irmãos. Na sala, o jovem robô começou a dizer:
- Eu confesso o.......Quando se escuta repentinamente um BAMMH a porta da sala se escancara.
Neste momento, entra o verdadeiro Evolutech acompanhado de MetalGirl e auxiliado pela polícia robótica:
- Você caiu direitinho, MetalWarer, eu sabia do seu golpe, por isso criei um robô “sem vida” idêntico a mim para pegá-lo em flagrante – diz o verdadeiro príncipe ofegante.
- Não pode ser, eu não acredito. Eu posso explicar senhor Ministro e senhor Presidente do Senado....- diz MetalWarer desolado.
- Você não tem que explicar nada - falou Robocop Calheiros.... – podem levá-lo para a prisão senhores policiais.
E assim foi feito, MetalWarer foi condenado a prisão perpétua, por matar seu pai, pelo júri robô.
- Agora podemos pensar em uma nova festa para você, Evolutech, ser coroado – diz Rayman Roussef horas depois.
- Eu não vou ser coroado – diz o príncipe serio.
- Você deve estar brincando! – fala Robocop Calheiros amedrontado.
- Não estou brincando, estou falando sério – diz o jovem robô.
- Então você vai deixar o trono para MetalGirl? – fala o Ministro da Casa Civil.
- Também não! – diz Evolutech sorrindo.
- Então, por favor, o que você vai fazer? – fala o Presidente do Senado.
- Primeiramente, irei indiciá-los por receber propina do meu irmão, em segundo lugar, promoverei a paz entre as resistências humanas e a sociedade robótica, escolhendo um líder humano para governar o mundo, afinal foi eles que nos criaram – conclui Evolutech abrindo um sorriso discreto.
- E assim o príncipe fez. Pela primeira vez desde a criação dos robôs, humanos e eles viveram pacificamente.
O destino dos dois corruptos foi ocupar a mesma cela de MetalWarer e ter a mesma sentença : enferrujar na prisão.
TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O bracelete mágico



EM UMA FAVELA MUITO POBRE, MORAVA UM GAROTO CHAMADO JAMES, QUE DESDE CRIANÇA ERA CONHECIDO COMO AMARELINHO, DEVIDO AS PÉSSIMAS CONDIÇÕES QUE VIVIA, POIS ONDE RESIDIA NÃO HAVIA ÁGUA NEM ESGOTO TRATADOS.
JOÃO E IRALDINA, ERAM PAIS MUITO DEDICADOS, QUE ESTAVAM SEMPRE PREOCUPADOS COM O MENINO E OS SETE IRMÃOS.
O PAI ESTAVA DESEMPREGADO E A MÃE VENDIA PICOLÉ NA RUA PARA SUSTENTAR A GRANDE FAMÍLIA, MAS, MESMO ASSIM, A RENDA ERA INSUFICIENTE PARA TRATAR DE TODOS.

JAMES: MÃE, EU AINDA VOU RESOLVER O NOSSO PROBLEMA E DE TODOS OS MORADORES, AQUI, DO MORRO.
IRALDINA: FILHINHO, FICO FELIZ PELA SUA BOA VONTADE, MAS PARA ISSO ACONTECER SÓ MESMO UMA MÁGICA.

A FAVELA TINHA UM PROBLEMA SÉRIO. MUITAS PESSOAS MORRIAM POR DOENÇAS QUE SE ENCONTRAVAM NA ÁGUA, POIS O LIXO DA CIDADE ERA DEPOSITADO NO RIBEIRÃO, ONDE ELES COLETAVAM O PRECIOSO LÍQUIDO SEM TRATAMENTO PARA BEBER.

JAMES: EU SEI... SEI QUE UM DIA TUDO ISSO VAI MUDAR E O PLANETA ÁGUA SERÁ CONHECIDO COMO PLANETA QUALIDADE DE VIDA.

ENTÃO, CAMINHANDO PENSATIVO E TRISTE PELAS RUAS TROPEÇOU EM ALGO.

JAMES: O QUE É ISSO? SERÁ QUE É VALIOSO?

CUIDADOSAMENTE, O GAROTO LIMPOU O OBJETO E PERCEBEU QUE ERA UM BRACELETE QUE TINHA GRAVADO, EM SEU INTERIOR, A PALAVRA: COPASA. ENQUANTO, O ESFREGAVA PARA ELIMINAR A POEIRA E POLIR AS PEDRAS AZUIS CINTILANTES, APARECE UM GÊNIO.

GÊNIO: AGORA, VOCÊ É O MEU AMO. TEM DIREITO A UM ÚNICO PEDIDO. PENSE CALMAMENTE.
JAMES: COMO ASSIM?! NÃO ESTOU ENTENDENDO.
GÊNIO: EU VIM DE ACQUÁRIUS, UM PLANETINHA, COMO A TERRA, QUE FICA A CEM ANOS LUZ DAQUI. LÁ SOMOS GOVERNADOS POR UM REINO CHAMADO COPASA QUE PRIMA PELA PRESERVAÇÃO E QUALIDADE DA ÁGUA.
JAMES: NOSSA! QUE LEGAL!
GÊNIO: TODOS OS MEMBROS TRABALHARAM DURO PARA TORNAR O NOSSO MUNDINHO UM EXEMPLO NO CUIDADO COM A ÁGUA.
JAMES: ISSO É IMPORTANTE! TODA A ESPÉCIE DE VIDA ESTÁ LIGADA A ESSE BEM.
GÊNIO: POIS É! POR ISSO, QUE OS RESPONSÁVEIS PELO NOSSO REINO CRIARAM UM PROGRAMA.
JAMES: QUE PROGRAMA?
GÊNIO: ELE SE CHAMA CHUÁ. É DEIXADO EM VÁRIOS LUGARES BRACELETES COMO ESSE QUE ESTÁ EM SUAS MÃOS. QUEM O ACHAR TEM DIREITO A UM PEDIDO, POIS ASSIM PODEMOS AJUDAR A TERRA.
JAMES: UAU! MAS EU NÃO SEI O QUE PEDIR.
GÊNIO: ENTÃO, ME CONTE OS SEUS PROBLEMAS.
JAMES: NA VERDADE, O MEU PROBLEMA É O DE TODOS, AQUI, DA FAVELA. ACHO QUE É IMPOSSÍVEL RESOLVER TUDO ISSO.
GÊNIO: RAPAZ, VOCÊ ESTÁ FALANDO COM O GÊNIO. CERTO?! ME CONTE O QUE ANDA ACONTECENDO.

JAMES FALOU TUDO E, COM UM TOQUE NOS DEDOS, O GÊNIO O TELETRANSPORTOU PARA ACQUÁRIUS PARA QUE PUDESSE VER O TRABALHO REALIZADO PELO REINO DA COPASA.

GÊNIO: QUERO QUE VEJA TUDO E DEPOIS ME RESPONDA SE PODERÍAMOS FAZER O MESMO NA SUA COMUNIDADE.

ELES SUBIRAM ATÉ O TOPO DO CASTELO DA COPASA E O GÊNIO COMEÇOU A MOSTRAR.

GÊNIO: ALI, É A ÁGUA BRUTA ONDE É COLOCADO O CLORO PARA MATAR AS BACTÉRIAS.
JAMES: QUE MASSA!
GÊNIO: EM SEGUIDA, A ÁGUA VAI PARA A COAGULAÇÃO, ONDE OCORRE O AGRUPAMENTO DAS PÁRTICULAS EM SUSPENSÃO.
JAMES: ISSO É INCRÍVEL!
GÊNIO: VERDADE. MAS NÃO ACABA POR AÍ. APÓS A COAGULAÇÃO, A ÁGUA PASSA PELO PROCESSO DA FLOCULAÇÃO, ASSIM, É MOVIMENTADA, FAZENDO COM QUE AS IMPUREZAS SE JUTEM AINDA MAIS.
JAMES: UAU!
GÊNIO: DEPOIS A ÁGUA VAI PARA O DECANTADOR, ONDE A SUJEIRA FICA NO FUNDO DO TANQUE E A ÁGUA PASSA, SE ENCAMINHANDO PARA CINCO FILTROS COM AREIA E CASCALHO. LÁ, ELA FICA LIVRE DE TODAS AS IMPUREZAS.
JAMES: ISSO É FANTASTÍCO.
GÊNIO: DEPOIS DE FILTRADA, A ÁGUA PASSA RECEBER O FLÚOR QUE PROTEGE OS DENTES DAS CÁRIES, FICANDO PRONTA PARA BEBER.
JAMES: ACHO QUE JÁ SEI O QUE VOU PEDIR.
GÊNIO: DIGA, AMO.
JAMES: EU QUERO QUE A MINHA COMUNIDADE, TAMBÉM, SEJA CUIDADA PELO REINO DA COPASA.
GÊNIO: SIM. SEU DESEJO É UMA ORDEM.

AO RETORNAR PARA A FAVELA, JAMES NOTOU QUE HAVIA UMA CONSTRUÇÃO MUITO GRANDE PRÓXIMA AO BARACO ONDE MORAVA, NA PLACA ESTAVA ESCRITO: COPASA.
O GAROTO SORRIU DE ALEGRIA, POIS ENTENDEU QUE AQUELA EMPRESA SÉRIA RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE DE VIDA DE TODOS.
SAIU CORRENDO E FOI CONTAR PARA OS PAIS.


JAMES: PAPAI, PAPAI, ALGO MÁGICO ACONTECEU.
JOÃO: O QUE FILHO?
JAMES: ESTÃO CONSTRUINDO UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DA ÁGUA.
JOÃO: É O QUE TEM ISSO DE IMPORTANTE?
JAMES: É QUE, COM A COPASA CUIDANDO DA NOSSA ÁGUA, NINGUÉM MAIS MORRERÁ PELOS MICROORGANISMOS QUE CAUSAM DOENÇAS.
JOÃO: É. COM A ÁGUA LIMPA TUDO PODE MELHORAR, MAS CONTINUO SEM EMPREGO.

JAMES, LOGO ENTRISTECEU, E VIU QUE HAVIA RESOLVIDO O PROBLEMA DE MUITOS, MAS NÃO O DO SEU PAI, MAS O QUE O QUE GAROTO NÃO SABIA ERA QUE A COPASA, TAMBÉM, EMPREGARIA MUITOS TRABALHADORES.
APÓS O FIM DA CONSTRUÇÃO DA COPASA, JOÃO FOI CONTRATADO PARA TRABALHAR.
ELE EXPLICAVA O PROCESSO DE TRATAMENTO DA ÁGUA PARA TODAS AS CRIANÇAS QUE VISITAM A EMPRESA A PARTIR DE UM PROJETINHO CHAMADO CHUÁ.
ASSIM, A FAVELA ONDE VIVIA JAMES, FOI SALVAR POR UM PASSE DE MÁGICA PELO BRACELETE DE PEDRAS AZUIS, FAZENDO COM QUE TODOS VIVESSEM FELIZES COMO EM ACQUÁRIUS.

TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO. (TEXTO VENCEDOR DO PROJETO CHUÁ DE 2006)

sábado, 1 de setembro de 2007

As sete cores do arco íris


O que significa as cores do arco-íris,
Alguém pode me dizer?
Sentimentos bons ou ruins?
Difíceis ou fáceis de entender?

O azul lembra pureza,
Inocência, fé e sinceridade.
Mesmo que seja difícil encontrar
Em um mundo com tanta maldade.
Mas há cores de sentidos mais vastos
Como o verde da esperança
Que tentamos encontrar
No olhar de nossas crianças.

Sentimentos nem sempre compreendidos,
Como o vermelho do amor.
Começa de um simples olhar,
Mas quase sempre termina em rancor.

Também, há cores que sempre queremos
Como o lilás da prosperidade.
Caminhos que sempre traçamos
Para encontrar a felicidade.

Mas a felicidade mesmo
Está na riqueza do amarelo,
Mas eu não falo de dinheiro,
Falo do sonho mais puro e belo.

Riqueza que está oculta
Em nosso coração.
Compreender, amar, ser feliz
Aceitar e dar perdão.

Mas sem o laranja que nos estimula,
Nada disso existiria.
Vida é seu significado.
Nós somos os atores da vida.

Mas nada disso estaria completo,
Sem os sentimentos que sempre buscamos.
O branco que significa paz,
Paz que nunca encontramos.
TEXTO ESCRITO PELA ALUNA CATIELE DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DE LOURDES. (TEXTO VENCEDOR DO FESTIVAL DE POESIA DE 2006)

A casa centenária



Em uma pequeno povoado da fria Sibéria vivia um menino chamado James Stars. Ele adorava ir a escola e era apaixonado pelo prazer de ler.
Certo dia James foi a escola, e no decorrer da aula de história no primeiro horário a professora Margareth pediu aos alunos que fizessem um trabalho sobre a casa mais velha do povoado, que tinha uma certa fama de mal-assombrada.
Ela pediu uma descrição completa por fora e pelo interior da casa, detalhando características do estilo medieval dela. Todos os alunos exceto James desistiram da pesquisa com medo de entrarem na propriedade. James que era muito empenhado em fazer qualquer dever passado pela professora, resolveu que iria fazer o trabalho de qualquer maneira, apesar que teria de enfrentar seu maior medo, o de entrar na residência.
No sábado, o garoto acordou bem cedo, pegou seu bloco de anotações, uma caneta , algumas guloseimas preparadas pela mãe e partiu para o local onde situava-se o lugar.
Foi caminhando pela estrada de terra e depois de 20 minutos de uma caminhada leve avistou o lar assombrado. A casa centenária, como os moradores do povoado chamavam-na, ficava um pouco afastada do centro da cidade. Tudo o que cercava ela parecia morto, o capim em volta era seco, e não se avistava se quer uma moradia nas redondezas.
James abriu o portão do local, que estava extremamente enferrujado e produzia um barulho estranho conforme se movia. No jardim havia muitas ervas-daninhas, alguns galhos mortos no chão além de uma vegetação rasteira. O jardim possuía um aspecto horrendo, com arvores secas com galhos retorcidos.
A casa tinha uma aparência velha e passava a impressão de que ia desmoronar. Havia muitos corvos que rodeavam a casa e grasnavam sem parar. James muito impressionado chegou até a porta e colocou a mão na maçaneta fria e repentinamente porta se abriu fazendo IIIHAMMM. Ao entrar no interior dela levou um arrepio com a forte brisa que circulava lá dentro. No hall de entrada ele viu que as paredes eram brancas, mas muito encardidas e o pior, com manchas de sangue seco espalhas por todos os lados. A mansão assombrada exalava um fedido cheiro de mofo. O chão era adornado com tapetes antigos e muito empoeirados, além de serem manchados de vermelho. Os móveis que James passou a mão eram ásperos e, na maioria da cor roxa e todos perfurados provavelmente com facas. Havia também uma grande escada de madeira, que levava ao segundo andar. Na sala havia estatuas com armaduras, dezenas de quadros assustadoramente tortos.
James subiu até o segundo andar e viu que existiam cômodos sem móvel algum e o mais espantoso, no final do corredor havia um espelho oval com trabalhados em volta e estava parcialmente trincado. No segundo andar o forro estava seriamente danificado, com muitas frestas por onde o vento uivava fazendo UUUUU que era assustador, dando a impressão de que havia um lobo uivando. James desceu e foi ate a cozinha onde havia candelabros com velas pela metade e um relógio antigo de parede que espantosamente ainda funcionava. Na cozinha ainda havia uma enorme mesa com cadeiras que dava para acomodar 10 pessoas. A mesa era muito empoeirada e as cadeiras eram revestidas de veludo vermelho. James estava com muita fome e resolveu sentar-se a mesa para lanchar. Na hora que ele sentou-se naquela cadeira empoeirada ele sentiu uma leve irritação na pele pois era alérgico a poeira. Tirou seu bolo e seu suco, pegou seu bolo novamente e deu uma leve mordida quando sentiu um gosto horrível, na hora que ele verificou o bolo, viu que tinha pegado um bolo errado, era um bolo embolorado que estava na mesa ao lado do seu verdadeiro bolo, rapidamente James cuspiu o pedaço e pegou o seu bolo verdadeiro e guardou-o na sua lancheira junto com o suco pois perdera a fome de tanto que o bolo embolorado era ruim. Por mais que tentasse o menino não conseguia tirar o gosto horrível do bolo de sua boca, por nada desse mundo Depois de descansar alguns minutos notou que havia um grande lustre em cima dele.
No lustre havia mínimas velas, e continuou sua descrição até escutar um barulho, James se virou rapidamente e viu que era um enorme rato andando sorrateiramente pelo chão da residência. Foi saindo para fora da casa bateu a mão na maçaneta quando reparou que a porta dos fundos da casa estava podre e de lá saiam enormes cupins. Abriu um pequeno vão na porta e se esquivou o Maximo que pode para não relar nos cupins.
Nos fundos do lar assombrado , o que a muito tempo teria sido uma bela horta, contudo naquele momento os canteiros estavam infestados de ervas-daninhas com irrigadores muito enferrujados. James concluiu sua pesquisa e foi embora para sua casa.
No dia da aula ele entregou o trabalho a Professora Margareth dizendo:
- Aqui está professora, fui o único que fiz o trabalho da casa centenária!!!!
Dona Margareth respondeu espantada:
- Não era para fazer o trabalho, era só brincadeira minha!!!
James ficou decepcionado, mas pelo menos tinha enfrentado seu medo e se sentia orgulhoso por isso.
TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO.

O vento



O poderoso vento indomável
Que não é governável
Se arrasta por entre os lugares
Sem preocupação
Desabrigando milhares.

Ninguém tem seu controle
Nenhuma facção
Podendo exercer uma livre ação
Mas o vento pode ser doce
Muito doce.

Como a leve brisa nos campos
Que paira com os tilintares
Dos sinos nos lugares
Arrancando pétalas das flores
E promovendo muitos amores.

O grandioso vento faz seu zunido
Mas não atrapalha o leve zumbido
Se quer de uma abelha,
E assim o vento vai se arrastando
Junto com a natureza,
Eles vão cantando.
TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Confusão nas alturas



Jonas era um rapaz moreno, trabalhava como eletricista, morava no Edifício Viviane. Ele era diferente, sentia um calor acima do normal, transpirava muito, e o pior, não costumava usar desodorante.
A pessoa mais rabugenta e com uns quilos a mais era, sem sombra de dúvidas, Dona Filomena e seu inseparável companheiro, pelo menos era o que ela dizia, seu cãozinho Nero, que se satisfazia em implicar com todos que via.
Neste mesmo prédio, morava um importante banqueiro denominado Eliomar, que andava sempre ocupadíssimo e, conseqüentemente, toda vez atrasado.
Ao lado do apartamento do banqueiro, situava-se uma excelente advogada, Beatriz. Entretanto, ela possuía um grave defeito, era cheia de “não me toques” além de odiar Nero, o cãozinho da velha Filomena, porque tinha uma grave alergia de cachorros, e ainda, temia muito insetos.
Contudo, sempre há pessoas que ficam de bem com a vida, como o marceneiro Cláudio, que não brigava ou importunava se quer uma mosca e era um dos mais bem conceituados em seu ramo de trabalho.
No dia 16 de março de 2000, Jonas saiu cedo do seu apartamento para trabalhar, porém, esqueceu suas ferramentas e teve de voltar para seu apartamento no 25º andar para pegá-las.
Dona Filomena saiu bem cedinho para fazer sua caminhada diária, mesmo que fosse só um pouco, pois seu porte físico não permitia. Estava com seu animalzinho Nero e, naquela exata hora, voltava para seu apartamento no 23º andar.
Eliomar de tão atrasado que estava, pegou sua mala, vestiu sua roupa, e desceu para trabalhar, mas esqueceu de colocar cinto em sua calça e na hora que percebeu estava no terraço e teve que subir as preças para colocar o tal acessório.
Beatriz depois de sua ida matinal a academia, voltava para seu imóvel no 26º andar.
O marceneiro Cláudio estava tomando a brisa no dia, no entanto,estava com diarréia, talvez a maior infelicidade de sua vida e por isso teve que sair correndo para seu apartamento no 32º andar.
Talvez o destino quisesse reunir essas cinco pessoas em um elevador velho e apertado daquele prédio.
Os indivíduos se reuniram naquela “caixa” empoeirada por diversas causas, mas pelo interesse: voltar a seus apartamentos.
O elevador começou a subir e, provavelmente, o que estava com mais pressa para subir era Cláudio, que sentia crescer a vontade de “passar um fax”.
O elevador estava entre o 21º e o 22º andar, quando, repentinamente, parou com um estalo.
Todos se assustaram e passados alguns minutos a situação ficou dramática.
Beatriz começou a espirar, de alergia de Nero. Jonas que não usava desodorante exalava um odor forte que deixava zonza todas as pessoas que estavam no elevador.
As horas foram se arrastando e conforme Beatriz espirrava ela ia ficando mais vermelha que uma pimenta, Eliomar já com dores nas mãos de tanto segurar sua calça, Jonas quase derretendo de tanto suar, Filomena xingando, mas isso de nada adiantaria, por estar presa, e Nero rosnando sem parar. O pior de todos, talvez, mas, provavelmente, todos estavam em uma situação complicada, era Cláudio que esperava “afogar os morenos” a qualquer momento.
Para piorar a situação, se era possível, o carpete estava descolando, e, então, surgiu uma barata de lá.
No momento em que Beatriz viu o inseto, ela deu um grito e pulou, praticamente, em cima da careca de Eliomar, que de susto, soltou suas calças exibindo sua cueca branca com bolinhas vermelhas para todos. Logo a barata morreu com o cheiro de Jonas.
Em seguida, os bombeiros pucharam o elevador para o 22º andar e começaram a remover as vítimas.
Jonas foi o primeiro, seguido de Beatriz, Eliomar. Entretanto, o pior ainda estava por vir, quando todos pensavam que terminara de certa forma tragédia, Dona Filomena entalou no vão da porta do pequeno elevador, e não se movia. Nero, rapidamente, pulou do colo da Dona e saiu correndo corredor a fora.
Depois de exaustivos quarenta minutos, os bombeiros arrancaram Dona Filomena da porta, mas ao sair a velha raspou a sua barriga no elevador, levando um grande esfolado. Contudo, o que mais doía na velha era saber que na hora que ela necessitava da companhia de seu cachorro, ele havia a deixado.
Os bombeiros foram retirar Cláudio, mas o marceneiro havia saído tão rápido para o banheiro que ninguém percebeu. Por fim, já salva Beatriz berrava:
- Eu vou processar o prédio e o síndico porque se tivessem reformado aquele elevador velho, nada disso teria acontecido.
TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO.

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