segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O bracelete mágico



EM UMA FAVELA MUITO POBRE, MORAVA UM GAROTO CHAMADO JAMES, QUE DESDE CRIANÇA ERA CONHECIDO COMO AMARELINHO, DEVIDO AS PÉSSIMAS CONDIÇÕES QUE VIVIA, POIS ONDE RESIDIA NÃO HAVIA ÁGUA NEM ESGOTO TRATADOS.
JOÃO E IRALDINA, ERAM PAIS MUITO DEDICADOS, QUE ESTAVAM SEMPRE PREOCUPADOS COM O MENINO E OS SETE IRMÃOS.
O PAI ESTAVA DESEMPREGADO E A MÃE VENDIA PICOLÉ NA RUA PARA SUSTENTAR A GRANDE FAMÍLIA, MAS, MESMO ASSIM, A RENDA ERA INSUFICIENTE PARA TRATAR DE TODOS.

JAMES: MÃE, EU AINDA VOU RESOLVER O NOSSO PROBLEMA E DE TODOS OS MORADORES, AQUI, DO MORRO.
IRALDINA: FILHINHO, FICO FELIZ PELA SUA BOA VONTADE, MAS PARA ISSO ACONTECER SÓ MESMO UMA MÁGICA.

A FAVELA TINHA UM PROBLEMA SÉRIO. MUITAS PESSOAS MORRIAM POR DOENÇAS QUE SE ENCONTRAVAM NA ÁGUA, POIS O LIXO DA CIDADE ERA DEPOSITADO NO RIBEIRÃO, ONDE ELES COLETAVAM O PRECIOSO LÍQUIDO SEM TRATAMENTO PARA BEBER.

JAMES: EU SEI... SEI QUE UM DIA TUDO ISSO VAI MUDAR E O PLANETA ÁGUA SERÁ CONHECIDO COMO PLANETA QUALIDADE DE VIDA.

ENTÃO, CAMINHANDO PENSATIVO E TRISTE PELAS RUAS TROPEÇOU EM ALGO.

JAMES: O QUE É ISSO? SERÁ QUE É VALIOSO?

CUIDADOSAMENTE, O GAROTO LIMPOU O OBJETO E PERCEBEU QUE ERA UM BRACELETE QUE TINHA GRAVADO, EM SEU INTERIOR, A PALAVRA: COPASA. ENQUANTO, O ESFREGAVA PARA ELIMINAR A POEIRA E POLIR AS PEDRAS AZUIS CINTILANTES, APARECE UM GÊNIO.

GÊNIO: AGORA, VOCÊ É O MEU AMO. TEM DIREITO A UM ÚNICO PEDIDO. PENSE CALMAMENTE.
JAMES: COMO ASSIM?! NÃO ESTOU ENTENDENDO.
GÊNIO: EU VIM DE ACQUÁRIUS, UM PLANETINHA, COMO A TERRA, QUE FICA A CEM ANOS LUZ DAQUI. LÁ SOMOS GOVERNADOS POR UM REINO CHAMADO COPASA QUE PRIMA PELA PRESERVAÇÃO E QUALIDADE DA ÁGUA.
JAMES: NOSSA! QUE LEGAL!
GÊNIO: TODOS OS MEMBROS TRABALHARAM DURO PARA TORNAR O NOSSO MUNDINHO UM EXEMPLO NO CUIDADO COM A ÁGUA.
JAMES: ISSO É IMPORTANTE! TODA A ESPÉCIE DE VIDA ESTÁ LIGADA A ESSE BEM.
GÊNIO: POIS É! POR ISSO, QUE OS RESPONSÁVEIS PELO NOSSO REINO CRIARAM UM PROGRAMA.
JAMES: QUE PROGRAMA?
GÊNIO: ELE SE CHAMA CHUÁ. É DEIXADO EM VÁRIOS LUGARES BRACELETES COMO ESSE QUE ESTÁ EM SUAS MÃOS. QUEM O ACHAR TEM DIREITO A UM PEDIDO, POIS ASSIM PODEMOS AJUDAR A TERRA.
JAMES: UAU! MAS EU NÃO SEI O QUE PEDIR.
GÊNIO: ENTÃO, ME CONTE OS SEUS PROBLEMAS.
JAMES: NA VERDADE, O MEU PROBLEMA É O DE TODOS, AQUI, DA FAVELA. ACHO QUE É IMPOSSÍVEL RESOLVER TUDO ISSO.
GÊNIO: RAPAZ, VOCÊ ESTÁ FALANDO COM O GÊNIO. CERTO?! ME CONTE O QUE ANDA ACONTECENDO.

JAMES FALOU TUDO E, COM UM TOQUE NOS DEDOS, O GÊNIO O TELETRANSPORTOU PARA ACQUÁRIUS PARA QUE PUDESSE VER O TRABALHO REALIZADO PELO REINO DA COPASA.

GÊNIO: QUERO QUE VEJA TUDO E DEPOIS ME RESPONDA SE PODERÍAMOS FAZER O MESMO NA SUA COMUNIDADE.

ELES SUBIRAM ATÉ O TOPO DO CASTELO DA COPASA E O GÊNIO COMEÇOU A MOSTRAR.

GÊNIO: ALI, É A ÁGUA BRUTA ONDE É COLOCADO O CLORO PARA MATAR AS BACTÉRIAS.
JAMES: QUE MASSA!
GÊNIO: EM SEGUIDA, A ÁGUA VAI PARA A COAGULAÇÃO, ONDE OCORRE O AGRUPAMENTO DAS PÁRTICULAS EM SUSPENSÃO.
JAMES: ISSO É INCRÍVEL!
GÊNIO: VERDADE. MAS NÃO ACABA POR AÍ. APÓS A COAGULAÇÃO, A ÁGUA PASSA PELO PROCESSO DA FLOCULAÇÃO, ASSIM, É MOVIMENTADA, FAZENDO COM QUE AS IMPUREZAS SE JUTEM AINDA MAIS.
JAMES: UAU!
GÊNIO: DEPOIS A ÁGUA VAI PARA O DECANTADOR, ONDE A SUJEIRA FICA NO FUNDO DO TANQUE E A ÁGUA PASSA, SE ENCAMINHANDO PARA CINCO FILTROS COM AREIA E CASCALHO. LÁ, ELA FICA LIVRE DE TODAS AS IMPUREZAS.
JAMES: ISSO É FANTASTÍCO.
GÊNIO: DEPOIS DE FILTRADA, A ÁGUA PASSA RECEBER O FLÚOR QUE PROTEGE OS DENTES DAS CÁRIES, FICANDO PRONTA PARA BEBER.
JAMES: ACHO QUE JÁ SEI O QUE VOU PEDIR.
GÊNIO: DIGA, AMO.
JAMES: EU QUERO QUE A MINHA COMUNIDADE, TAMBÉM, SEJA CUIDADA PELO REINO DA COPASA.
GÊNIO: SIM. SEU DESEJO É UMA ORDEM.

AO RETORNAR PARA A FAVELA, JAMES NOTOU QUE HAVIA UMA CONSTRUÇÃO MUITO GRANDE PRÓXIMA AO BARACO ONDE MORAVA, NA PLACA ESTAVA ESCRITO: COPASA.
O GAROTO SORRIU DE ALEGRIA, POIS ENTENDEU QUE AQUELA EMPRESA SÉRIA RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE DE VIDA DE TODOS.
SAIU CORRENDO E FOI CONTAR PARA OS PAIS.


JAMES: PAPAI, PAPAI, ALGO MÁGICO ACONTECEU.
JOÃO: O QUE FILHO?
JAMES: ESTÃO CONSTRUINDO UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DA ÁGUA.
JOÃO: É O QUE TEM ISSO DE IMPORTANTE?
JAMES: É QUE, COM A COPASA CUIDANDO DA NOSSA ÁGUA, NINGUÉM MAIS MORRERÁ PELOS MICROORGANISMOS QUE CAUSAM DOENÇAS.
JOÃO: É. COM A ÁGUA LIMPA TUDO PODE MELHORAR, MAS CONTINUO SEM EMPREGO.

JAMES, LOGO ENTRISTECEU, E VIU QUE HAVIA RESOLVIDO O PROBLEMA DE MUITOS, MAS NÃO O DO SEU PAI, MAS O QUE O QUE GAROTO NÃO SABIA ERA QUE A COPASA, TAMBÉM, EMPREGARIA MUITOS TRABALHADORES.
APÓS O FIM DA CONSTRUÇÃO DA COPASA, JOÃO FOI CONTRATADO PARA TRABALHAR.
ELE EXPLICAVA O PROCESSO DE TRATAMENTO DA ÁGUA PARA TODAS AS CRIANÇAS QUE VISITAM A EMPRESA A PARTIR DE UM PROJETINHO CHAMADO CHUÁ.
ASSIM, A FAVELA ONDE VIVIA JAMES, FOI SALVAR POR UM PASSE DE MÁGICA PELO BRACELETE DE PEDRAS AZUIS, FAZENDO COM QUE TODOS VIVESSEM FELIZES COMO EM ACQUÁRIUS.

TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO. (TEXTO VENCEDOR DO PROJETO CHUÁ DE 2006)

sábado, 1 de setembro de 2007

As sete cores do arco íris


O que significa as cores do arco-íris,
Alguém pode me dizer?
Sentimentos bons ou ruins?
Difíceis ou fáceis de entender?

O azul lembra pureza,
Inocência, fé e sinceridade.
Mesmo que seja difícil encontrar
Em um mundo com tanta maldade.
Mas há cores de sentidos mais vastos
Como o verde da esperança
Que tentamos encontrar
No olhar de nossas crianças.

Sentimentos nem sempre compreendidos,
Como o vermelho do amor.
Começa de um simples olhar,
Mas quase sempre termina em rancor.

Também, há cores que sempre queremos
Como o lilás da prosperidade.
Caminhos que sempre traçamos
Para encontrar a felicidade.

Mas a felicidade mesmo
Está na riqueza do amarelo,
Mas eu não falo de dinheiro,
Falo do sonho mais puro e belo.

Riqueza que está oculta
Em nosso coração.
Compreender, amar, ser feliz
Aceitar e dar perdão.

Mas sem o laranja que nos estimula,
Nada disso existiria.
Vida é seu significado.
Nós somos os atores da vida.

Mas nada disso estaria completo,
Sem os sentimentos que sempre buscamos.
O branco que significa paz,
Paz que nunca encontramos.
TEXTO ESCRITO PELA ALUNA CATIELE DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DE LOURDES. (TEXTO VENCEDOR DO FESTIVAL DE POESIA DE 2006)

A casa centenária



Em uma pequeno povoado da fria Sibéria vivia um menino chamado James Stars. Ele adorava ir a escola e era apaixonado pelo prazer de ler.
Certo dia James foi a escola, e no decorrer da aula de história no primeiro horário a professora Margareth pediu aos alunos que fizessem um trabalho sobre a casa mais velha do povoado, que tinha uma certa fama de mal-assombrada.
Ela pediu uma descrição completa por fora e pelo interior da casa, detalhando características do estilo medieval dela. Todos os alunos exceto James desistiram da pesquisa com medo de entrarem na propriedade. James que era muito empenhado em fazer qualquer dever passado pela professora, resolveu que iria fazer o trabalho de qualquer maneira, apesar que teria de enfrentar seu maior medo, o de entrar na residência.
No sábado, o garoto acordou bem cedo, pegou seu bloco de anotações, uma caneta , algumas guloseimas preparadas pela mãe e partiu para o local onde situava-se o lugar.
Foi caminhando pela estrada de terra e depois de 20 minutos de uma caminhada leve avistou o lar assombrado. A casa centenária, como os moradores do povoado chamavam-na, ficava um pouco afastada do centro da cidade. Tudo o que cercava ela parecia morto, o capim em volta era seco, e não se avistava se quer uma moradia nas redondezas.
James abriu o portão do local, que estava extremamente enferrujado e produzia um barulho estranho conforme se movia. No jardim havia muitas ervas-daninhas, alguns galhos mortos no chão além de uma vegetação rasteira. O jardim possuía um aspecto horrendo, com arvores secas com galhos retorcidos.
A casa tinha uma aparência velha e passava a impressão de que ia desmoronar. Havia muitos corvos que rodeavam a casa e grasnavam sem parar. James muito impressionado chegou até a porta e colocou a mão na maçaneta fria e repentinamente porta se abriu fazendo IIIHAMMM. Ao entrar no interior dela levou um arrepio com a forte brisa que circulava lá dentro. No hall de entrada ele viu que as paredes eram brancas, mas muito encardidas e o pior, com manchas de sangue seco espalhas por todos os lados. A mansão assombrada exalava um fedido cheiro de mofo. O chão era adornado com tapetes antigos e muito empoeirados, além de serem manchados de vermelho. Os móveis que James passou a mão eram ásperos e, na maioria da cor roxa e todos perfurados provavelmente com facas. Havia também uma grande escada de madeira, que levava ao segundo andar. Na sala havia estatuas com armaduras, dezenas de quadros assustadoramente tortos.
James subiu até o segundo andar e viu que existiam cômodos sem móvel algum e o mais espantoso, no final do corredor havia um espelho oval com trabalhados em volta e estava parcialmente trincado. No segundo andar o forro estava seriamente danificado, com muitas frestas por onde o vento uivava fazendo UUUUU que era assustador, dando a impressão de que havia um lobo uivando. James desceu e foi ate a cozinha onde havia candelabros com velas pela metade e um relógio antigo de parede que espantosamente ainda funcionava. Na cozinha ainda havia uma enorme mesa com cadeiras que dava para acomodar 10 pessoas. A mesa era muito empoeirada e as cadeiras eram revestidas de veludo vermelho. James estava com muita fome e resolveu sentar-se a mesa para lanchar. Na hora que ele sentou-se naquela cadeira empoeirada ele sentiu uma leve irritação na pele pois era alérgico a poeira. Tirou seu bolo e seu suco, pegou seu bolo novamente e deu uma leve mordida quando sentiu um gosto horrível, na hora que ele verificou o bolo, viu que tinha pegado um bolo errado, era um bolo embolorado que estava na mesa ao lado do seu verdadeiro bolo, rapidamente James cuspiu o pedaço e pegou o seu bolo verdadeiro e guardou-o na sua lancheira junto com o suco pois perdera a fome de tanto que o bolo embolorado era ruim. Por mais que tentasse o menino não conseguia tirar o gosto horrível do bolo de sua boca, por nada desse mundo Depois de descansar alguns minutos notou que havia um grande lustre em cima dele.
No lustre havia mínimas velas, e continuou sua descrição até escutar um barulho, James se virou rapidamente e viu que era um enorme rato andando sorrateiramente pelo chão da residência. Foi saindo para fora da casa bateu a mão na maçaneta quando reparou que a porta dos fundos da casa estava podre e de lá saiam enormes cupins. Abriu um pequeno vão na porta e se esquivou o Maximo que pode para não relar nos cupins.
Nos fundos do lar assombrado , o que a muito tempo teria sido uma bela horta, contudo naquele momento os canteiros estavam infestados de ervas-daninhas com irrigadores muito enferrujados. James concluiu sua pesquisa e foi embora para sua casa.
No dia da aula ele entregou o trabalho a Professora Margareth dizendo:
- Aqui está professora, fui o único que fiz o trabalho da casa centenária!!!!
Dona Margareth respondeu espantada:
- Não era para fazer o trabalho, era só brincadeira minha!!!
James ficou decepcionado, mas pelo menos tinha enfrentado seu medo e se sentia orgulhoso por isso.
TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO.

O vento



O poderoso vento indomável
Que não é governável
Se arrasta por entre os lugares
Sem preocupação
Desabrigando milhares.

Ninguém tem seu controle
Nenhuma facção
Podendo exercer uma livre ação
Mas o vento pode ser doce
Muito doce.

Como a leve brisa nos campos
Que paira com os tilintares
Dos sinos nos lugares
Arrancando pétalas das flores
E promovendo muitos amores.

O grandioso vento faz seu zunido
Mas não atrapalha o leve zumbido
Se quer de uma abelha,
E assim o vento vai se arrastando
Junto com a natureza,
Eles vão cantando.
TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO.

CLUBE DA COMPUTAÇÃO

CLUBE DA COMPUTAÇÃO
Acesse www.clubedacomputacao.com.br.

Você é muito importante!

Sua participação é o motivo da existência deste blog.
Visite regularmente!