sábado, 1 de setembro de 2007

A casa centenária



Em uma pequeno povoado da fria Sibéria vivia um menino chamado James Stars. Ele adorava ir a escola e era apaixonado pelo prazer de ler.
Certo dia James foi a escola, e no decorrer da aula de história no primeiro horário a professora Margareth pediu aos alunos que fizessem um trabalho sobre a casa mais velha do povoado, que tinha uma certa fama de mal-assombrada.
Ela pediu uma descrição completa por fora e pelo interior da casa, detalhando características do estilo medieval dela. Todos os alunos exceto James desistiram da pesquisa com medo de entrarem na propriedade. James que era muito empenhado em fazer qualquer dever passado pela professora, resolveu que iria fazer o trabalho de qualquer maneira, apesar que teria de enfrentar seu maior medo, o de entrar na residência.
No sábado, o garoto acordou bem cedo, pegou seu bloco de anotações, uma caneta , algumas guloseimas preparadas pela mãe e partiu para o local onde situava-se o lugar.
Foi caminhando pela estrada de terra e depois de 20 minutos de uma caminhada leve avistou o lar assombrado. A casa centenária, como os moradores do povoado chamavam-na, ficava um pouco afastada do centro da cidade. Tudo o que cercava ela parecia morto, o capim em volta era seco, e não se avistava se quer uma moradia nas redondezas.
James abriu o portão do local, que estava extremamente enferrujado e produzia um barulho estranho conforme se movia. No jardim havia muitas ervas-daninhas, alguns galhos mortos no chão além de uma vegetação rasteira. O jardim possuía um aspecto horrendo, com arvores secas com galhos retorcidos.
A casa tinha uma aparência velha e passava a impressão de que ia desmoronar. Havia muitos corvos que rodeavam a casa e grasnavam sem parar. James muito impressionado chegou até a porta e colocou a mão na maçaneta fria e repentinamente porta se abriu fazendo IIIHAMMM. Ao entrar no interior dela levou um arrepio com a forte brisa que circulava lá dentro. No hall de entrada ele viu que as paredes eram brancas, mas muito encardidas e o pior, com manchas de sangue seco espalhas por todos os lados. A mansão assombrada exalava um fedido cheiro de mofo. O chão era adornado com tapetes antigos e muito empoeirados, além de serem manchados de vermelho. Os móveis que James passou a mão eram ásperos e, na maioria da cor roxa e todos perfurados provavelmente com facas. Havia também uma grande escada de madeira, que levava ao segundo andar. Na sala havia estatuas com armaduras, dezenas de quadros assustadoramente tortos.
James subiu até o segundo andar e viu que existiam cômodos sem móvel algum e o mais espantoso, no final do corredor havia um espelho oval com trabalhados em volta e estava parcialmente trincado. No segundo andar o forro estava seriamente danificado, com muitas frestas por onde o vento uivava fazendo UUUUU que era assustador, dando a impressão de que havia um lobo uivando. James desceu e foi ate a cozinha onde havia candelabros com velas pela metade e um relógio antigo de parede que espantosamente ainda funcionava. Na cozinha ainda havia uma enorme mesa com cadeiras que dava para acomodar 10 pessoas. A mesa era muito empoeirada e as cadeiras eram revestidas de veludo vermelho. James estava com muita fome e resolveu sentar-se a mesa para lanchar. Na hora que ele sentou-se naquela cadeira empoeirada ele sentiu uma leve irritação na pele pois era alérgico a poeira. Tirou seu bolo e seu suco, pegou seu bolo novamente e deu uma leve mordida quando sentiu um gosto horrível, na hora que ele verificou o bolo, viu que tinha pegado um bolo errado, era um bolo embolorado que estava na mesa ao lado do seu verdadeiro bolo, rapidamente James cuspiu o pedaço e pegou o seu bolo verdadeiro e guardou-o na sua lancheira junto com o suco pois perdera a fome de tanto que o bolo embolorado era ruim. Por mais que tentasse o menino não conseguia tirar o gosto horrível do bolo de sua boca, por nada desse mundo Depois de descansar alguns minutos notou que havia um grande lustre em cima dele.
No lustre havia mínimas velas, e continuou sua descrição até escutar um barulho, James se virou rapidamente e viu que era um enorme rato andando sorrateiramente pelo chão da residência. Foi saindo para fora da casa bateu a mão na maçaneta quando reparou que a porta dos fundos da casa estava podre e de lá saiam enormes cupins. Abriu um pequeno vão na porta e se esquivou o Maximo que pode para não relar nos cupins.
Nos fundos do lar assombrado , o que a muito tempo teria sido uma bela horta, contudo naquele momento os canteiros estavam infestados de ervas-daninhas com irrigadores muito enferrujados. James concluiu sua pesquisa e foi embora para sua casa.
No dia da aula ele entregou o trabalho a Professora Margareth dizendo:
- Aqui está professora, fui o único que fiz o trabalho da casa centenária!!!!
Dona Margareth respondeu espantada:
- Não era para fazer o trabalho, era só brincadeira minha!!!
James ficou decepcionado, mas pelo menos tinha enfrentado seu medo e se sentia orgulhoso por isso.
TEXTO ESCRITO PELO ALUNO LUÍS FELIPE GOMES MOLINA DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, SISTEMA ANGLO DE ENSINO.

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