quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Os Karas

A DROGA DA OBEDIÊNCIA:
01- DE QUEM FOI A IDÉIA DE CRÂNIO E MAGRÍ SE PASSAREM POR UM CASAL DE NAMORADOS PARA ENTRAR NA CASA DO BIOQUÍMICO MÁRIO CASPÉRIDES? POR QUÊ?
02- NO FINAL DA OBRA, MIGUEL QUERIA DESMANCHAR O GRUPO. QUAL FOI O FATOR QUE O FEZ DESISTIR?
03- MÁRIO CASPÉRIDES DESCOBRIU ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A DROGA DA OBEDIÊNCIA. QUAIS FIRAM?
04- POR QUE ALGUNS CHEGARAM A MORRER FAZENDO EXERCÍCIOS NA PAIN CONTROL?
05- ASSINALE V PARA AS ALTERNATIVAS VERDADEIRAS E F PARA AS FALSAS:
( ) EM UMA REUNIÃO DOS KARAS, CALÚ COMENTOU SOBRE OS SEIOS DE MAGRÍ.
( ) MIGUEL DESPISTOU CHUMBINHO DE UMA REUNIÃO DIZENDO QUE TINHA PROVA DE MATEMÁTICA NO DIA SEGUINTE.
( ) MAGRÍ, CALÚ E CRÂNIO NÃO ENTENDERAM O PLANO DE MIGUEL PARA DESPISTAR CHUMBINHO.
( ) MIGUEL É PRESIDENTE DO GRÊMIO DO COLÉGIO ELITE.
( ) OS KARAS NÃO PROCURARAM OUTRO ESCONDERIJO PARA CHUMBINHO NÃO PARTICIPAR MAIS DAS REUNIÕES.
06- QUAL O SINAL QUE MIGUEL FEZ PARA CHUMBINHO NA SALA DO DIRETOR? QUAL O MOTIVO?
07- COMO CHUMBINHO FEZ PARA BRONCA NÃO TOMASSE A DROGA? ELE ACREDITOU QUE NÃO ESTARIA MAIS SOZINHO E QUE O AMIGO IRIA O AJUDAR. ENTRETANTO, O QUE ACONTECEU?
08- COMO É TRANSMITIDA A MENSAGEM DE CHUMBINHO QUE ESTAVA NA PAIN CONTROL ATÉ O GRUPO DOS KARAS?
09- POR QUE OS POLICIAIS QUESTIONARAM MIGUEL E O COLOCARAM DENTRO DA VIATURA QUANDO O ENCONTRARAM NA RUA?
10- EXPLIQUE O PROCESSO QUE OFERECEDOR DE DROGA FAZIA PARA MATRICULAR POR UMA SEMANA EM CADA ESCOLA DA CAPITAL PAULISTA PARA SEQUESTRAR OS ESTUDANTES.
PÂNTANO DE SANGUE:
01- COMO CRÂNIO DESCOBRIU QUE O PROFESSOR ELIAS TINHA VIAJADO PARA O PANTANAL?
02- POR QUE ELIAS MORREU?
03- POR QUE O CACHORRO NEGRO ATACOU CRÂNIO NO AEROPORTO?
04- POR QUE ROBSON FOI PEGO QUANDO ESTAVA NO CEMITÉRIO DOS JACARÉS COM CRÂNIO?
05- COMO CRÂNIO DESCOBRIU O ESCONDERIJO DOS COUREIROS?
06- QUAL A DESCULPA QUE OS KARAS INVENTARAM PARA SEUS PAIS DEIXASSEM QUE ELES FOSSEM PARA O PANTANAL?
07- COMO CRÂNIO CONSEGUIU FUGIR DA "CASITA"?
08- COMO CALÚ FEZ PARA ESCAPAR DO CASARÃO DO SENADOR?
09- COMO MIGUEL E O SENADOR CONSEGUIRAM ENCONTRAR O AEROPORTO?
10- COMO OS KARAS DESCOBRIRAM QUE O "ENTE" ERA A TIA MATILDE?
O ANJO DA MORTE:
01- POR QUE KURT KRAUNT QUERIA MATAR OS TRÊS FUGITIVOS DE SABIBOR?
02- QUAL ERA A FUNÇÃO DO KOMANDANT?
03- QUAL ERA O PLANO DOS KARAS PARA DESCOBRIR O CAUSADOR DA MORTE DO VELHO SOL?
04- QUEM ESTAVA AJUDANDO OS KARAS NESSA INVESTIGAÇÃO?
05- QUEM ERA MAX GODSON?
06- QUAL DOS INTEGRANTES DO GRUPO ERA PARECIDO COM O "ESPERADO"?
07-COMO OS MENINOS QUE SE PASSARAM PELO O "ESPERADO" E POR SEU AJUDANTE PERDERAM CONTRATO COM A POLÍCIA?
08- QUAL DOS INTEGRANTES FALAVA ALEMÃO?
09- QUAIS ERAM OS ESCOLHIDOS PELO KOMANDANT PARA UM DIA TORNAR SEUS SOLDADOS?
10- QUEM MATOU O VELHO SOL?
DROGA DO AMOR:
01- COMO CHAMAVA A PROFESSORA DE MAGRÍ?
02- QUEM ERA O ANÃO DEFORMADO?
03- COMO QUE MAGRÍ FALOU PARA OS KARAS PARA DISTRAIR AS PESSOAS NAS RUAS?
04- O DOUTOR Q.I CHEGOU A FUGIR DA PENITENCIÁRIA?
05- DONA IOLANDA ESTAVA EM COMA?
06- O QUE ACONTECEU COM O DOUTOR FLANAGAN?
07- O QUE ERA A DROGA DO AMOR?
08- POR QUE FIZERAM DE CONTA QUE O SORO FOI ROUBADO?
09- QUEM CHAMOU MAGRÍ PARA VOLTAR AO BRASIL? ONDE ELA ESTAVA?
DROGA DE AMERICANA:
01-POR QUE OS TERRORISTA QUERIAM SEQUESTRAR PEGGY?
02- POR QUE O PRESIDENTE E SUA FILHA FORAM AO BRASIL?
03- QUEM FOI RESPONSÁVEL PELO SEQUESTRO DE PEGGY?
04- POR QUE CHUMBINHO ESCONDEU PEGGY?
05- POR QUE PEGGY E CHUMBINHO FICARAM ESCONDIDOS?
06- COM A AJUDA DE QUEM OS KARAS CONTARAM NA PARTE DO ARROMBAMENTO DO CATIVEIRO?
07- O QUE O FRUPO FEZ PARA SALVAR MAGRÍ?
08- ONDE OCORRE O SEQUESTRO DE MAGRÍ QUE SE PASSAVA POR PEGGY?
09- ONDE MAGRÍ ESTAVA SENDO MANTIDA PELOS SEQUESTRADORES?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Escrevendo um documentário

Olá, pessoal!
Animada e inspirada por vocês, fui pesquisar algo sobre como montar um documentário e encontrei este link na net. É muito bom e esclarecedor. Dêem uma lida e depois conversaremos.
Acesse o link:

http://www.rc.unesp.br/igce/planejamento/nuppag1/Escrevendo%20um%20documentario.pdf

Abraço,

Andréa

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Orientações para trabalho com slide

Elementos que devem ser considerados durante a montagem dos slides.

A apresentação de slide deve obedecer ao mesmo princípio de construção de um texto dissertativo e de um cartaz, logo, será submetida aos mesmos critérios de avaliação:

1) Adequação da produção (linguagem verbal e não verbal) ao tema proposto.
2) Coesão – os textos e imagens devem estar conectados pelo seu sentido global.
3) Coerência – tudo o que for apresentado deve obedecer a uma seqüência que possua sentido.
4) Correção.
5) Equilíbrio entre imagens e texto.
6) Estrutura dissertativa: Introdução (tese)– desenvolvimento – conclusão.
7) Deve possuir: Título, bibliografia, nome dos componentes do grupo com seus respectivos números.
8) Estética – paragrafação, margem, fonte.
9) Aproveitamento do conteúdo dos textos lidos.
10) Senso crítico.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

A Reportagem - Molde

REPORTAGEM



A reportagem deverá ser elaborada de acordo com as instruções dadas em aula. Todas as características discutidas em sala de aula sobre esse tipo de texto deverão estar presentes no trabalho.


FORMATAÇÃO DA REPORTAGEM

1) Página:
 A reportagem poderá ter no máximo 5 páginas.
 Deverá ser usado papel branco, no formato retrato, A4 210x297mm.
 As margens superior, inferior e direita deverão ser de 1,5cm e a margem esquerda de 2,5cm.
 A numeração da página deverá estar no início da página à direita.
2) O texto:
 Deverá estar disposto em duas colunas com linha entre elas (exceto título e olho).
 O espaçamento entre as colunas deverá ser de 0,8 cm.
a. Manchete (título): Fonte, cor e tamanho ficam à escolha do grupo e devem estar de acordo com a proposta do texto.
b. Olho: Fonte Times New Roman, tamanho 16, em itálico e negrito.
c. Corpo da reportagem:
.Fonte Times New Roman;
.tamanho 14;
.cor preta;
.recuo de 1,25cm na primeira linha de cada parágrafo;
.espaçamento simples entre linhas;
.texto justificado;
d. Legendas: A mesma formatação do corpo do texto, exceto o tamanho da fonte que
deverá ser 10.
 Ao final do texto da reportagem, deverão ser colocados os nomes dos autores, mês e ano da publicação. Tudo com a mesma formatação do corpo do texto, exceto o tamanho da fonte que deverá ser 10 e o alinhamento que deverá se à esquerda.
 Caso a reportagem esteja subdividida em partes, o título de cada parte deverá estar com a mesma formatação do corpo do texto, mas destacado em negrito e itálico.
A reportagem deverá ser entregue em: 25/04

Instruções para o trabalho de Redação - Magnum 60

MAGNUM 60 ANOS – ORIENTAÇÕES DE TRABALHO

Prof.: Andréa C. Martins


Como aproveitamento de nosso estudo do meio ao Espaço Cultural Caixa Cultural Paulista vamos fazer algumas observações. Segundo Boris Kossoy, autor do livro Os tempos da fotografia , nosso olhar deve ser treinado e bastante atento ao observarmos um conteúdo fotografado para compreendê-lo melhor. Dessa forma, devemos atentar para:
1) Seus “elementos constitutivos”: Quem é o fotógrafo? De que assunto trata?
2) Quais são as suas “coordenadas de situação”, ou seja, a que espaço e tempo a foto se refere?
3) Qual o enquadramento da imagem? No enquadramento observamos como o fotógrafo recortou o objeto ou a cena. A que distância o olho da câmera foi posicionado? De que ângulo a foto foi tomada? (De cima para baixo, de baixo para cima, de lado, de frente?) Qual foi a possível intenção do fotógrafo ao optar por este ângulo?

I) Sua primeira atividade será escolher uma das fotos (cujo tema será escolhido pela professora) e fazer uma análise desta segundo as informações fornecidas acima. Esta atividade é individual e terá valor 5,0.

II) Na seqüência, como segunda atividade, em grupo, (vale5,0) vocês deverão produzir uma reportagem sobre a visita à exposição. Vamos nos lembrar de alguns detalhes sobre o texto jornalístico:
- O texto jornalístico deve ser claro, objetivo e direto;
- Deve utilizar um vocabulário intermediário que possibilite o fácil entendimento (frases e parágrafos curtos);
- A linguagem deve ser adequada ao público receptor;
- Não se deve abusar de adjetivos e advérbios; assim utilizar mais substantivos e verbos é recomendável;
- É necessário procurar o maior distanciamento possível do que se pretende declarar; portanto, cuidado com o julgamento de valores;
- Os títulos e legendas descrevem uma ação em andamento, devem ser curtos, claros e apontar o que é mais importante no texto. Usar substantivos, verbos.
Poderão fotografar (quando for permitido), entrevistar pessoas que visitaram a exposição ou passantes. Lembrem-se de que as perguntas devem ser previamente elaboradas para evitar improvisação e constrangimentos.

III) A terceira atividade é individual (vale 5,0) e será a produção de um artigo ou crônica sobre o passeio tendo como pano de fundo o caminho percorrido para chegar até a exposição. O que foi observado nas ruas e avenidas? Sobre as pessoas passantes, alguém chamou sua atenção? Na Avenida Paulista algo te despertou a curiosidade? Faça um treinamento do olhar e tente observar além do óbvio e colocar em seu texto.
Se quiser, poderá tirar uma única foto que sirva como inspiração para a produção de seu texto. Lembre-se de que um artigo é um gênero jornalístico no qual o autor interpreta e opina, pode ser escrito em primeira pessoa. A crônica também é um gênero jornalístico que, oferece reflexões sobre algum assunto específico ou sobre os pequenos fatos da vida cotidiana. A crônica sempre se prende à atualidade, mas sem excluir a nostalgia do passado. Pode ser tendenciosamente crítica, mas sem agressividade. Costuma misturar sentimentalismo e humorismo.

Bibliografia consultada:
KOSSOY, Boris – Os tempos da Fotografia – o efêmero e o perpétuo. São Paulo, Ateliê Editorial, 2007.
Revista Carta na escola – novembro de 2007.
CAVALCANTI, Joana – O jornal como proposta pedagógica. São Paulo, Paulus, 1999.

Trabalho sobre exposição Magnum 60

Exemplos:
Crônica:

A de sempre

Carlos Drummond de Andrade

— Até beber cerveja ficou difícil — queixa-se.
— O preço?
— Não. A variedade. O embaras du choix.
— Mas se você já estava acostumado com uma...
— E as novas que aparecem? Em cada Estado surge uma fábrica, se não surgem duas. Cada qual oferecendo diversas qualidades. Você senta no bar de sua eleição, um velho bar onde até as cadeiras conhecem o seu corpo, a sua maneira de sentar e de beber. Pede uma cervejinha, simplesmente. Não precisa dizer o nome. Aquela que há anos o garçom lhe traz sem necessidade de perguntar, pois há anos você optou por uma das duas marcas tradicionais, e daí não sai. Bem, você pede a cervejinha inominada, e o garçom não se mexe. Fica olhando pra sua cara, à espera de definição. Você olha para cara dele, como quem diz: Quê que há, rapaz? Então ele emite um som: Qual? Você pensa que não ouviu direito, franze a testa, num esforço de captação: qual o quê? Qual a marca, doutor? Temos essa, aquela, aquela outra, mais outra, e outra, e outras mais. . Desfia o rosário, e você de boca aberta: Como? Ele está pensando que eu vou beber elas todas? Acha que sou principiante em busca de aventura? Quer me gozar? Nada disso. O garçom explica, meio encabulado, que a casa dispõe de 12 marcas de cerveja nacional, fora as estrangeiras, sofisticadas, e ele tem ordem de cantar os nomes pra freguesia. Até pra mim, Leovigil? pergunto. Bem, o patrão disse que eu tenho de oferecer as marcas pra todo mundo, as novas cervejas têm de ser promovidas. Não mandou abrir exceção pra ninguém, eu é que, em atenção ao doutor, fiquei calado, esperando a dica... Não quis forçar a barra, desculpe.
— E aí?
— Aí eu disse que não havia o que desculpar, ordens são ordens e eu não sou de infringir regulamentos. Os regulamentos é que infringem a minha paz, freqüentemente. Mas para não dar o braço a torcer, nem me declarar vencido pela competição das cervejas, concluí: Leovigil, traga a de sempre.
— Não quis dizer o nome?
— Não. Minha marca de cerveja — "minha garrafa", digamos assim, pois a individualidade começa pela garrafa — passou a chamar-se "a de sempre". Não gosto de mudar as estruturas sem justa causa, nem me interessa dançar de provador de cerveja, entende?
— Mas que custa experimentar, homem de Deus?
— Só por experimentar, acho frívolo. Os moços, sim, não encontraram ainda sua definição, em matéria de cerveja e de entendimento do mundo. Saltam de uma para outra fruição, tomam pileques de ideologias coloridas, do vermelho ao negro, passando pelo róseo, pelo alaranjado e pelo furta-cor. Mas depois de certa idade, e de certa experiência de bebedor, você já sabe o que quer, ou antes, o que não quer. Principalmente o que não quer. E é isso que os outros querem que você queira. Tá compreendendo?
— Mais ou menos.
— Na verdade, não há muitas espécies de cerveja, no mundo das idéias. Mas os rótulos perturbam. Uns aparecem com mulher nua, insinuando que o gosto é mais capitoso. Bem, até agora não vi rótulo de cerveja mostrando mulher com tudo de fora, mas deve haver. Mulher se oferecendo está em tudo que é produto industrial, por que não estaria nos sistemas de organização social, como bonificação?
— Você está divagando.
— Estou. Divagar é uma forma de transformar pensamentos em nuvem ou em fumaça de cigarro, fazendo com que eles circulem por aí.
— Ou se percam.
— E se percam. Exatamente. 0 importante não é beber cerveja, é ter a ilusão de que nossa cerveja é a única que presta.
Sujeito mais conservador! Ou sábio, quem sabe?

Texto extraído do livro “De notícias & não notícias faz-se a crônica”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1974, pág. 137.
Conheça o autor e sua obra visitando "Biografias".

ARTIGO
14/3/2008
Artigo/Folha de S. Paulo
Premiação e castigo na educação
IVAN VALENTE

AS MEDIDAS adotadas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo têm sido ungidas como a "salvação da lavoura", particularmente a premiação com bônus financeiro para diretores, professores e funcionários, com base especialmente em exames de avaliação de alunos, como o Saresp.
A secretária Maria Helena Castro, em entrevista à revista "Veja", disse que é preciso liquidar alguns mitos na educação. Para ela são mitos: que deve haver isonomia salarial entre professores, que melhores salários levam à melhoria do ensino, que o número de alunos por sala de aula interfere na qualidade do aprendizado, que a escola pública é carente de recursos. Para a secretária, nossos educadores ganham bem, e os recursos educacionais são suficientes. Maria Helena sentenciou que fecharia todas as faculdades de pedagogia do país, inclusive USP e Unicamp, porque elas se prestam ao "desserviço" de divulgar esses mitos.
Os tucanos estiveram oito anos no governo central e governam São Paulo há 13. FHC vetou o dispositivo do Plano Nacional de Educação que elevava o gasto público com educação de 3,7% para 7% do PIB. Criaram um pseudo-sistema nacional de avaliação para esconder a política de corte dos recursos. Seu objetivo sempre foi diminuir o papel do Estado e atribuir-lhe papel apenas regulatório.
Que resultado o país pode exibir nesses últimos 13 anos que não seja a constatação da péssima qualidade do nosso ensino, da degradação das condições de nossos educadores, do retrato cruel do analfabetismo funcional de 60 milhões de brasileiros? As políticas de fundos para a educação de FHC e de Lula não passam de socialização da miséria. Alguém acredita que o suplemento da União a Estados e municípios, de apenas R$1 bilhão ao ano de recursos novos nos próximos quatro anos, para um universo de 50 milhões de estudantes da educação básica, resultará em algum impacto real na qualidade de ensino?
Podemos nos fiar que a instituição de um piso salarial para o magistério brasileiro de pouco mais de R$ 450 por 20 horas semanais estimule a carreira? Enquanto isso, o país desembolsa R$160 bilhões por ano em juros da dívida pública.
Maria Helena, ao afirmar que o número de alunos por sala de aula é irrelevante para a qualidade da aprendizagem, lembra-nos o documento do Banco Mundial, sua bíblia, que afirma que "nos países de baixa e média renda é necessário diminuir o número de professores, aumentar o número de alunos em sala de aula e utilizar novas tecnologias educacionais". Em São Paulo, há até 65 alunos por sala de aula, quando o recomendado pela Unesco é de no máximo 35 alunos. Para o Banco Mundial, professor é encargo.
Só quem não conhece a realidade da sala de aula e suas brutais precariedades pode achar que os problemas centrais da educação pública são falta de liderança, falhas de gestão e professores faltosos. Esses problemas certamente existem e devem ser atacados e ter suas causas buscadas. Por isso, não dá para sofismar: não há melhora qualitativa na educação sem investimento público pesado na formação continuada de professores, salários dignos que resgatem sua auto-estima, infra-estrutura adequada e participação da comunidade nos rumos educacionais.
Essa política do governo Serra, hoje também aplicada em âmbito federal, de realizar avaliações sucessivas e superpostas com provas, provinhas e provões e, posteriormente, oferecer bolsas, bolsinhas e bônus de baixo valor, estabelecendo concorrência entre escolas e entre professores, numa lógica de mercado, não resolverá em absoluto nossa grave crise educacional -possivelmente, a agravará.
Alguns efeitos previsíveis dessa política de premiação e punição devem se revelar. A vinculação dos recursos ao desempenho dos alunos tende a afastar das escolas que atendem a alunos mais carentes os melhores professores, pois estes sabem que essas crianças apresentam pior desempenho em testes padronizados. Outro efeito é que tenderá a haver uma corrida para as escolas com melhor desempenho da parte de alunos com notas mais elevadas, cuja presença é benéfica para o conjunto da turma. Fica explícito, assim, que esse tipo de política só tende a aumentar a distância dos desempenhos obtidos pelos alunos da mesma rede.
Mito mesmo é acreditar que o papel do Estado é estimular a produção de qualidade por meio de comparação, classificação e seleção, cujo efeito é produzir mais exclusão. Algo incompatível com o dito constitucional: Educação é dever do Estado e direito do cidadão.
-------------------------------------------------------------
IVAN VALENTE, 61, engenheiro mecânico, é deputado federal pelo PSOL-SP e membro da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara dos Deputados.
Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, Tendências e Debates - Pág. A3 - Sexta feira, 14 de março de 2008

Análise de fotografia

Família Andrada
Carolina Raquel Duarte de Mello Justo

A fotografia que iremos analisar é uma fotografia jornalística, que parece ter servido muito bem aos seus objetivos, pois foi publicada duas vezes pela revista Veja: em 26 de setembro de 1973 e em 22 de janeiro de 1975. O autor da foto é Célio Apolinário e retrata a "Família Andrada", uma família, como diz a reportagem de que faz parte a foto, "sesquicentenária", ou seja, cuja tradição que se perpetuou no Brasil é advinda de Portugal. Portanto, tratando-se de uma foto que visava a ilustrar esse tradicionalismo, seria natural esperar-se que o fotógrafo pretendesse captar e principalmente transmitir essa idéia para os leitores através da foto. Assim, percebe-se, inicialmente, a clara intenção do fotógrafo de passar a impressão de "seriedade", tradição, maturidade, responsabilidade e hierarquia, traços que se observam na foto antes mesmo de que se conheça o texto ao qual ela se refere e que pode esclarecer melhor essas impressões.
O fotógrafo cumpriu bem o seu papel, enquanto fotógrafo jornalístico, pois conseguiu transmitir aquilo que ele (ou melhor, o conselho editorial da revista Veja e provavelmente a família "Andrada") pretendiam. Em outras palavras, nesta foto é visível um forte caráter ideológico, indicando que o fotógrafo não é um elemento neutro no ato fotográfico, nem, tampouco, um mero detonador/acionador da reprodução da realidade; pelo contrário, ele, na medida em que domina o equipamento (sua máquina), é capaz de manipular a imagem da realidade que será perpetuada. Assim, pretendemos analisar de que forma se deu a intervenção do fotógrafo, de acordo com determinada orientação, no ato fotográfico.
O primeiro elemento que chama a atenção na foto, e que lhe dá este tom de "seriedade", são os próprios "personagens" que compõem a foto, todos homens, trajando preto e, principalmente, com um semblante bastante sério e solene, que se observa inclusive no rosto das crianças, que parecem imitar os mais velhos: tanto não sorriem como apresentam-se numa postura não displicente, que seria normal entre as crianças. Além disso, é perceptível uma hierarquia entre estes personagens; as crianças no patamar inferior, os adutos no superior e, acima destes, seus ancestrais, cujos retratos, em forma de quadros pregados na parede, ocupam pouco mais da metade da foto e são, por isso, um pouco destacados em relação às próprias pessoas que estavam presentes no momento da foto. Além desta hierarquia, há um elemento forte na fotografia. que contribui para transmitir o tom de tradicionalidade e de seriedade: a presença unânime de homens, que confere à foto a idéia de família fortemente patriarcal, de homens de "pulso firme"
Esses elementos, no entanto, são insuficientes para comprovar o papel fundamental do fotógrafo para o resultado da foto. Não se pode esquecer que esta é uma foto que foi tirada exclusivamente por intenção do fotógrafo: também seus participantes quiseram compô-la e posaram para a foto. Portanto, eles também fizeram escolhas no sentido de orientar a foto para um resultado esperado. Mas queremos evidenciar a importância do fotógrafo para isso. Assim, é provável que o cenário escolhido para a foto tenha sido predeterminado pela família, independentemente do fotógrafo. Entretanto, a escolha desse cenário, apenas, não bastaria para transmitir a intencionalidade desejada (pela família, pela revista e pelo fotógrafo). O enquadramento da foto que inclui, por um lado, desde o chão (sem cortar corpos e pés) até a parte mais alta da parede onde estão afixados os retratos, não excluindo nenhum deles, e, por outro, também uma parte de uma estante repleta de livros, é importante para transmitir a idéia não só de uma família tradicional e séria, como engajada, unida (idéia de "todos") e culta. Aliás, esta impressão é importante, já que se trata de uma família de tradição política no Brasil (a de José Bonifácio, famosa figura da independência do país), sendo que dois de seus descendentes eram, naquele momento, deputados.
Além do cenário, a posição do fotógrafo foi importante, pois abaixou-se de forma a que altura da máquina estivesse próxima a dos pés dos meninos. Percebe-se isto porque, estando os meninos sentados no chão, e com as pernas estendidas, vê-se de frente a sola de seus pés (se o fotógrafo não tivesse agachado, os pés dos meninos seriam vistos de cima, ou seja, a parte de cima de seus pés e pernas). Por isso, para que a foto incluísse todos os retratos da parede, o fotógrafo inclinou a câmera um pouquinho para trás (direcionando-a para o hemisfério superior). Com, isso, ele obteve o efeito esperado de destacar a hierarquia familiar e de enfatizar a ancestralidade carecterizada pelos retratos.
Outra escolha importante do fotógrafo refere-se à composição da foto, que apresenta a disposição dos retratos na parede e dos descendentes vivos da família Andrada numa complementaridade. Isto se dá através de uma "linha imaginária" dividindo os hemisférios superior e inferior da foto, uma curva em forma de meia lua, que indica, por um lado, a idéia de pertencimento daquelas pessoas àquela estrutura familiar, ou seja, a idéia de que aqueles rostos um dia comporão aquela parede de retratos; por outro lado, e ao mesmo tempo, transmite a idéia da dominação que aqueles ancestrais exercem sobre as gerações futuras da família, isto é, a de que aqueles personagens ali sentados estão englobados por aquelas figuras cujos rostos de expressão forte e séria estão retratados na parede.
É possível concluir, assim, que uma grande parte da impressão que temos ao observar esta fotografia, que nos direciona a pensar de uma certa maneira sobre a realidade ali mostrada, deve-se fundamentalmente ao trabalho do fotógrafo, cujas escolhas produziram um efeito desejado previamente e que se concretizou no ato fotográfico.

domingo, 16 de março de 2008

Mais um poeminha da 7ª série


Basquete Amistoso


Quando a bola vai ao ar
Um jogo se inicia
Dois jogadores a pular
tentando a batalha ganhar.


E num jogo emocionante
com jogadas a todo instante
enterradas e de longe
Se espera um resultado.


E faltando um segundo,
a bola é lançada
Com um pulo "animal",
ele faz a enterrada.


Soa o apito final,
o jogo acabou
E os jogadores na folia
compartilham sua alegria.
Gabriel Baccini Pavani

Mais poemas do pessoal da 7ª série


Vôlei minha paixão

Vôlei é especial
Para mim e para você
Jogando junto
Profissionais poderemos ser.

Sem limites e sem pensar
Jogando e acertando
Treinando sem parar
Vamos tentando,

Um dia poderemos
Ser bons jogadores
Jogar na seleção
E ganhar o povão.

Teremos uma vida melhor
Com o prestígio das pessoas
Mais amigos nós faremos
E orgulho nós teremos.

Teremos muito dinheiro
E treinar mais precisaremos
E com o vôlei nós iremos
Descobrir novos lugares.

Com prestígio das pessoas
Vamos nos aposentar
Deixar o vôlei
Vamos nos emocionar.

Mas não vamos parar de jogar
Vamos treinar mais pessoas
Um ginásio construiremos
Para eles terem
A mesma fama que nós fizemos.

Assim nossa carreira acaba
Vamos ficar velhos
E no vôlei
Deixaremos nossos nomes

Rafael Papst Frare

sexta-feira, 14 de março de 2008

Colégio Arte de Viver na mídia

A turma do 3ºEM do Colégio Arte de Viver participou de uma entrevista no site sejabixo. Dêem uma olhada! Beijos, Andréa
http://www.sejabixo.com.br/2005/defaultv.asp?id=154

domingo, 9 de março de 2008

Gênero narrativo

Aqui, temos algumas informações sobre o gênero narrativo (fontes variadas), espero que possam ajudá-los. Beijos, Andréa.

A NARRATIVA FICCIONAL

A palavra ficção significa ato de modelar; simular; suposição; criação da imaginação. Literatura de ficção é aquela que contém história inventada ou fingida, fictícia, imaginada, resultado de uma invenção imaginativa, com ou sem intenção de enganar.
A literatura de imaginação ou de criação é a interpretação da vida por um artista através da palavra.
A essência da ficção é, pois, a narrativa, que corresponde ao velho instinto humano de contar e ouvir histórias, uma das mais antigas formas de entretenimento. A ficção não pretende fornecer um simples relato da realidade, mas criar uma imagem da realidade, uma reinterpretação, uma revisão. É o espetáculo do olhar interpretativo do artista.


PERSONAGENS

São as pessoas que atual na narrativa. Podem ser classificados:
Protagonista: personagem central.
Antagonista: é o elemento que cria o clima de tensão, opondo-se ao protagonista.
“Protagonista” e “Antagonista” são palavras que vêm do grego. Conhecer o significado delas é bastante instrutivo:

Protagonista: [Do gr. Protagonistés, o principal “ator” ou “competidor”.] S. 2g. 1. O primeiro ator do drama grego. 9...0 2. Teat. E Cin. A personagem de uma peça teatral, de um filme, de um romance, etc. 3. Fig. Pessoa que desempenha ou ocupa o primeiro lugar num acontecimento.

Antagonista: [ Do gr. Antagonistés, pelo lat. Antagonista.] Adj. 2g. Que atua em sentido oposto, opositor, adversário. 9...0 S. 2g 4. Pessoa que é contra alguém ou algo, adversário, opositor.

OBS.: Percebeu? Um é o “principal lutador”; o outro é o “que luta contra”. Sendo assim, ao construir uma narrativa, nunca despreze o antagonista; poderíamos até mesmo afirmar que o sucesso de uma narrativa está diretamente ligado à perfeita caracterização desse personagem.

Secundário: personagem sem grande importância no decorrer da narrativa mas que servem de apoio aos personagens principais.


NARRADOR

É quem conta a história. O narrador também é um personagem criado pelo autor para contar a história.
Narrador em 1ª pessoa – aquele que participa dos fatos narrados (narrador-personagem)
Narrador em 3ª pessoa – não participa dos fatos, os observa. Pode ser:
Narrador onisciente – aquele que conta a história como observador, que sabe tudo, inclusive o que se passa no pensamento dos personagens.
Narrador observador – sabe quase tudo, exceto os pensamentos dos personagens.

OBS.: Não se deve confundir narrador com o autor. O autor é quem cria a história, o narrador quem a conta.

ENREDO

é a narrativa propriamente dita, pode ser linear ou alinear, cuja trama mantém o interesse do leitor, que espera por um desfecho, ou seja, é a soma de gestos e atos que compõem a história. Chama-se, também, simplesmente “Ação”.

Ambiente (espaço):

é o meio físico onde se desenvolve a ação das personagens. Trata-se do pano de fundo ou do cenário da história, também chamado de paisagem.

TEMPO

É um elemento fortemente ligado ao enredo numa seqüência linear ou alinear (retrospectiva), é o tempo em que se desenvolve a ação. Pode ser cronológico (quando avança no sentido do relógio) ou psicológico (quando é medido pela emoção do personagem).

DISCURSO

É o procedimento do narrador de reproduzir as falas ou pensamentos das personagens. Pode ser:
Discurso direto: neste caso, o narrador, após introduzir as personagens, faz com que elas falem e pensem por si mesmas, de modo direto, utilizando o diálogo. Pode-se perceber o que foi dito pelo recurso gráfico do travessão ( ― ).

Discurso indireto: neste caso, não há diálogo. O narrador não põe as personagens para pensar e nem falar diretamente, mas faz-se intérprete delas, transmitindo o que disseram ou pensaram.


CLÍMAX

O clímax é o ponto alto da narrativa e se encontra em seu desenvolvimento.


ESQUEMA DA NARRATIVA

INTRODUÇÃO: apresentação das personagens e do tema que você vai desenvolver.

DESENVOLVIMENTO: construção de uma situação problema.

CONCLUSÃO (Desfecho): apresentação da solução do problema. Podemos criar um final inesperado, divertido, etc.


FERRAMENTA PARA ESCREVER E AVALIAR UM TEXTO NARRATIVO

EXPOSIÇÃO
Descrição de personagens, tempo, lugar, situação inicial.
ACONTECIMENTO
Apresentação do acontecimento que inicia a história.
COMPLICAÇÃO
Compreende a reação do personagem (o que pensa ou sente sobre o acontecimento);o objetivo (o que decide fazer com relação ao aocntecimento); e a tentativa ( o esforço do personagem para resolver o problema)
FIM
As conseqüências da ação do personagem.

FERRAMENTA PARA PLANEJAR, REVISAR E REESCREVER UM TEXTO NARRATIVO.

Aspectos da estrutura do texto

Perguntas Referentes ao cenário
Onde ocorrerá a história? Em que época transcorrerá?

Referentes aos personagens
Como serão os personagens?

Referentes ao problema
De que tratará a história? Que problema os personagens irão enfrentar?

Referentes à ação
Qual será a ação inicial? Que fatos importantes ocorrerão? Que problemas ou desafios surgirão?

Referentes à resolução
Como se resolverá o problema? Como termina a história?

Referentes ao tema
O que a história tentará nos comunicar? Que lições poderão ser tiradas?

sábado, 8 de março de 2008

A introdução do texto dissertativo


A Introdução

“A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar.” Edvaldo Boaventura

A reflexão – Primeiros olhares:

Antes de começar um texto dissertativo é necessário fazer uma leitura atenta da proposta para compreender o assunto a ser tratado e como conseqüência o seu tema e a partir daí formular uma tese defensável.
“Na introdução, define-se a questão, mostrando-se o objeto, situando-se o problema, despertando o interesse e decompondo os elementos”. Ao pronunciar as primeiras palavras ou ao escrever as primeiras linhas, deve-se definir a questão, uma vez que o leitor quer saber do que se trata.

1º Objetivo – A atração

A palavra INTRODUÇÃO tem origem latina: Intro (dentro) ducere (significa conduzir). Sendo assim, a nossa finalidade ao produzir um texto é conduzir o nosso leitor (interlocutor) para dentro do texto e para conseguirmos esse intento devemos atrair, seduzir...

2º Objetivo - A Sedução:

Cícero afirma: “O exórdio deve sempre ser cuidadoso, engenhoso, alimentado de pensamentos, ornado de expressões justas, sobretudo bem apropriado à causa. É o exórdio que dá uma idéia do resto do discurso e lhe servem de recomendação; é preciso pois que ele encante logo e ganhe os ouvintes”.
Podemos comparar a introdução a um trailer de cinema o qual nos apresenta, em poucos instantes, os elementos mais importantes do enredo e do conflito sem com isso apontar o final.

Técnicas de sedução:

Introdução Clássica:
Ela motiva por sua atualidade pois vai explorar o conhecimento de mundo do leitor através de um questionamento mais amplo, de um ponto de vista histórico, geográfico ou ideológico.

a) Percurso histórico: “Desde seus primeiros passos, o Brasil caminhou com dificuldade. A estratificação social, manifestada sobretudo no binômio senhores e escravos, explica os motivos de o Brasil ser hoje um país desigual e preconceituoso”.

b) Enumeração de elementos: Vestibulinho, vestibular, entrevista de emprego. Eis algumas das “catracas” pelas quais devemos passar no decorrer de nossas vidas.

c) Apresentação de dados estatísticos: Dados estatísticos indicam que nos países em desenvolvimento, entre eles a América Latina e Caribe, cerca de 36% das 182 milhões de gestações anuais ocorridas não foram planejadas e 20% delas resultaram em aborto. O difícil acesso a métodos anticoncepcionais e o número ainda insuficiente de serviços para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual tem levado a gestações indesejadas e à realização de abortos clandestinos que predispõem as mulheres a óbitos maternos. O aborto é, atualmente, a 5a causa de óbito materno no Brasil. Por isso, mulheres e homens devem ter o direito de decidir livremente sobre sua sexualidade e reprodução, cabendo ao Estado propiciar informações e condições para que o sexo seja seguro e prazeroso. O casal deve ter filhos quando assim o desejar; e o Estado deve oferecer meios para evitar a gravidez indesejada, promovendo uma educação que possibilite uma escolha livre e informada.

d) Definição de termos implicados no problema: A globalização é a atual tendência de integração entre países do globo. Prova disso são os blocos econômicos, reunião de países que buscam maior integração comercial: União Européia, Nafta, Mercosul.

Introdução Questionadora:

Será mesmo o Brasil um país em que tudo vai bem? Será que realmente estamos no caminho certo? Será que a produção excepcional que demonstramos está realmente apresentando o quadro em que se encontra o país? Ou apenas acreditamos no que queremos?

Introdução provocativa:

- Ataca opiniões difundidas no senso comum, por mei9o de afirmações de impacto.
Um projeto chamado ingenuidade
O projeto do deputado Aldo Rebelo, a despeito da simpatia que possa despertar, revela-se fruto de extrema ingenuidade e de má compreensão do que seja a língua de um povo.

Introdução insinuante:

Sensibiliza o leitor por uma breve narração de um caso particular ilustrativo. Verificar exemplo da apostila.

Citação

Num famoso conto, chamado “A terra dos cegos”, H. G. Wells narra a luta de um homem com visão normal para persuadir os outros, todos cegos, de que ele possui a capacidade de ver. É inevitável que nos venha à mente o popular provérbio “Em terra de cegos quem tem um olho é rei”. Só que o herói de Wells fracassa. É tratado como um sonhador, um visionário, um louco. Afinal, há ou não um papel para a lucidez em nossa sociedade?

Poemas da 7ª série do Arte de Viver (Anglo - São Paulo)

Sentimentos

Sentimentos sempre tenho
Tenho bons e ruins
Alguns podem trazer alegria
para você e para mim.

Há alegria, tristeza
felicidade , infelicidade
amor e dor.

E tem um sentimento
que eu nunca quis ter
Se chama ódio para valer
Esse é o pior de todos.

Ele traz violência
e solidão
Deixa todo mundo
Com aperto no coração.

Autora: Karina Barbosa Bertotti


A fusão do choro e a tristeza

Hoje estou em meu pior dia de tristeza
As flores, as árvores,
Tudo perdeu sua beleza
As crianças a brincar
Os pássaros a cantar
Por que podem ser felizes e eu não?
Por que me perco nessa imensa escuridão?
Em pleno dia de sol no Central
Tudo parece sem cor, irreal...
Seja como for isso tudo me faz mal
Perco-me em lagrimas a chorar,
Elas invadem o meu rosto
Como as ondas invadem o mar
Junto das expressões de tristeza
O céu parece cair sobre minha cabeça
Enquanto vejo o tempo passar,
Talvez um dia essa ferida vá cicatrizar...

Autora: Fernanda do Vale Santos – 7° série

domingo, 2 de março de 2008

Análise do poema "A onda", de Manuel Bandeira

A ONDA
a onda anda
aonde anda
...........a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
..........aonde?
aonde?
a onda a onda
(Manuel Bandeira)



O que mais nos chama a atenção já na primeira leitura do poema? Acho que é o uso de palavras muito parecidas entre si, ou seja, de paranomásias: onda-anda-aonde-ainda.
A palavra que serve de base a essas variações quase minimalistas no som é "onda", que dá título ao poema. Este busca, por meio justamente do emprego de paronomásias, de anáforas e da combinação múltipla de um repertório pequeno de vocábulos, imitar o movimento da onda.
As palavras vão descrevendo uma sonoridade arredondada, que produz uma espécie de letargia, de embriaguez. Se você o ler em voz alta, terá a sensação de estar recitando um "mantra" ou uma espécie de ladainha. Se você o ler muitas vezes, poderá cair num gostoso sono.
O que se pretende realmente obter é uma fluidez sonora, um continuum sonoro, em que as palavras percam sua singularidade e se assemelhem cada vez mais. Mesmo que isso eventualmente "comprometa" a regência verbal: a construção "aonde anda a onda?" talvez cause espanto. Não se deveria perguntar "para onde anda a onda"? Sim, essa seria a forma mais correta do ponto de vista gramatical. Acontece que a simples presença do "para" pesaria demais aqui, poderia quebrar a onda:"Para onde anda a onda?".
A sensibilidade requintada de Bandeira não admitiria estorvar a música do poema para seguir o mandamento gramatical. A preposição para seria um corpo totalmente estranho nessa estrutura quase "desossada", ou seja, quase sem consoantes, a não ser o grupo nd, presente em todas as palavras do poema (anda,onda, ainda, onde), constituído quase só de vogais. Como se as vogais fossem mais leves e fluidas que as rígidas consoantes e por isso servissem melhor para exprimir as flutuações do mar, o ritmo da água.
Temos de dar o braço a torcer para Bandeira: para traria duas letras muito exóticas a esse contexto: p e r. E isso seria um osso duro de roer num poema tão líquido e musical.
Talvez ainda alguém perguntasse por que o poeta não preferiu "onde", afinal pode-se dizer tranqüilamente "Onde anda", equivalente a "por onde anda" etc. O problema é que "andar" aqui significa "encaminhar-se, dirigir-se a". Quer-se saber o destino da onda, e isso é enfatizado mais ao fim do poema, em que aparece duas vezes a interrogação "aonde", após o que, por uma espécie de quebra do continuum sonoro, podemos pressupor que a onda se quebrou também, que ela não tem uma "para onde":
TESTE
.........aonde?
aonde?
a onda a onda

Reparem ainda no interessante paralelismo "ainda onda/ainda anda". A onda é onda quando anda; a onda é onda quando em movimento. Se ela pára, não é mais onda, não anda. A repetição final do poema "a onda a onda" parece dar murro em ponta de faca; ou melhor: a onda parece se quebrar no rochedo ou morrer na praia. E a repetição lingüística indica que a linguagem também já não caminha, não progride, mas está paralisada, como a onda, não mais onda porque não mais anda. É onda morta.

Prova de Gramática


E AÍ, GALERINHA DA 5ª (6ºANO) E 6ª (7º) ANO DA ESCOLA DINÂMICA, NÃO DEIXEM PRA ÚLTIMA HORA E ESTUDEM PRA PROVA DE SEGUNDA-FEIRA.
BOA SORTE A TODOS!

JÁ A GALERA DA 7ª (8º) E 8ª (9º) ANOS, A PROVA SERÁ NA QUARTA.
BOM ESTUDO!
ABRAÇÃO,
PROFESSOR ANDERSON

sábado, 1 de março de 2008

A gravidez na adolescência


Olhar para o outro



Aumento do número de grávidas adolescentes, da erotização, do índice de ocorrência da AIDS entre os jovens ou contaminação pelo HIV, falta de informação, entrada precoce para a vida sexual, falta de diálogo entre pais e filhos. Nada disso é novo para a sociedade. Que fato poderia ser considerado original então?Dentre os vários fatores que causam uma gestação adolescente precoce o que mais choca é a falta de diálogo familiar, o que demonstra a total ausência de preparo de muitos pais em lidar com seus próprios filhos. Como orientar um filho com relação à paternidade responsável se muitos genitores não sabem o verdadeiro significado da palavra “diálogo”, ou pior, ainda sustentam muitos tabus com relação ao sexo?A sociedade está cada vez mais despreparada para as grandes discussões e dilemas relacionados ao “outro”. Hoje grande parte das mulheres trabalha, os maridos estão cada vez mais fora de casa, seja trabalhando, seja porque o casal é separado e seus filhos ficam sob a responsabilidade alheia para tudo, inclusive para sua educação sexual.Diálogo?! Quando?! Pra quê? Essa palavra, muitas vezes, só passa a existir dentro deste tipo de família quando algum problema grave acontece; como a gravidez de uma adolescente ou uma doença grave.Assim, não adianta lançar para o governo, para a escola e para os médicos uma responsabilidade que é de todos contando apenas com dados estatísticos. Os números devem ser deixados para os matemáticos; para a desestruturação familiar não há nada melhor do que simplesmente conversar.Portanto, original seria uma mudança de comportamento por parte de toda a sociedade. Não apenas uma pequena mudança, mas uma transformação estrutural familiar. Primeiro através do aumento do contato das pessoas dentro dos núcleos familiares que poderiam deixar de ser tão egocêntricos e mais altruístas. O mero interesse dos pais pelo cotidiano dos filhos e vice-versa já seria um bom começo. Restauradas essas bases a conjuntura passaria a se alterar e todos os elementos obscuros relacionados à gravidez na adolescência poderiam ser facilmente tratados dentro de um ambiente doméstico mais saudável e inteligente.Criativo mesmo é saber olhar para o outro.


Andréa Castelaci Martins

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Esta aula deu água na boca!

A ALUNA ISABELA (6ª SÉRIE - ESCOLA DINÂMICA) EXPONDO O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DAS AULAS DE TÉCNICAS DE REDAÇÃO, DESDE O RECONHECIMENTO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TEXTUAIS DA RECEITA ATÉ A ELABORAÇÃO DE UM PUDIM GELADO NO HORÁRIO DO PROFESSOR ANDERSON (GRAMÁTICA).

AUXILIADA PELA EDUCANDA AMANDA, ELAS APRESENTAM OS PRATOS E SUAS RESPECTIVAS RECEITAS.

DELÍCIAS DO DIA: BOLINHA DE QUEIJO COM MILHO, TORRADA, BOLO DE LARANJA, PÃO DE QUEIJO, COCADA, BRIGADEIRO, BOLO DE BAUNILHA, BEIJINHO, BISCOITO DE QUEIJO, BOLO DE CHOCOLATE, SUCO DE LARANJA, BOLO SALGADO, DOCINHOS CONFEITADOS E PUDIM GELADO DE MARIA MOLE.

Fazendo suco ou fazendo arte?

MARIA FERNANDA, LUANY, ALINE COM A AJUDA DE ISABELA E CIA. LTDA PONDO A MÃO NA MASSA.
OPS! NA CASCA DE LARANJA.

REFRIGERANTE?! NÃO POOOOOOOOOOOOOOOOOODE! RS
6ª SÉRIE - ESCOLA DINÂMICA - ITURAMA - MG - PROFª JULIANA PÁDUA

Está na mesa, pessoal!

GALERINHA DA 6ª SÉRIE DO COLÉGIO ANGLO DE ITURAMA REUNIDA PARA SABOREAR UMA MANEIRA GOSTA DE APRENDER.
:)

Exposição de receitas


ALUNOS DA 6ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA, ORIENTADOS PELA PROFª JULIANA PÁDUA, REUNIDOS APÓS DEGUSTAR O PUDIM GELADO FEITO EM AULA E AS DEMAIS RECEITAS TRAZIDAS DE CASA.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Tarefinhas

5ª SÉRIE:
  • RECORTAR DE TIRINHAS, QUADRINHOS OU CHARGES TRÊS ONOMATOPÉIAS (É NECESSÁRIO PRESERVAR, TAMBÉM, O TEXTO VISUAL);
  • CRIAR UMA ILUSTRAÇÃO, UTILIZANDO O RECURSO DA ONOMATÓPÉIA (É PRECISO COLORIR);
  • PRODUZIR UMA LISTA DE PALAVRAS, EXPLORANDO O ASPECTO SEMÂNTICO E VISUAL;
  • ELABORAR UMA PÁGINA PERSONALIZADA DO CADERNO/FICHÁRIO, RESSALTANDO AS DIMENSÕES VISUAIS, SONORAS E SEMÂNTICAS RELACIONADAS AO SEU NOME (ABUSE DE CORES, FORMAS, MUSICALIDADE ETC);
  • LISTAR MAIS DE CINQÜENTA PALAVRAS DERIVADAS DAS LETRAS: R - E - D - A - Ç - Ã - O - C (EXEMPLO: REDE, DOAÇÃO, OCA);

6ª SÉRIE:

  • ELABORAR UMA RECEITA FANTÁSTICA;
  • ANEXAR NO CADERNO UM MODELO DE TEXTO INSTRUCIONAL (BULA, RECEITA, MANUAL ETC);
  • LEVAR PARA A AULA DO DIA 24/02/08 UMA RECEITA PARA SER DEGUSTADA JUNTAMENTE COM AS INSTRUÇÕES DE SEU PREPARO (O PRATO ATÉ PODE SER PRODUTO DE PADARIA, MAS NÃO DEVE SER INDUSTRIALIZADO);

7ª SÉRIE:

  • ANEXAR NO CADERNO/FICHÁRIO UM MODELO DE DIÁRIO VIRTUAL (BLOG) E, EM SEGUIDA, COMPARE-O COM O DIÁRIO PESSOAL;
  • LER FRAGMENTOS DO DIÁRIO DE KURT KOBAIN;

8ª SÉRIE:

  • LER A MATÉRIA DA CAPA DA VEJA DOS DIAS 06/02/08 E 13/02/08;
  • ANALISAR A MÚSICA "AMOR E SEXO", DA RITA LEE;
  • DEFINIR O QUE É O AMOR.
  • ASSISTIR À ENTREVISTA DE CLARICE LISPECTOR;

Exemplos de animais e os respectivos verbos onomatopaicos:

abelha: azoinar, sussurrar, zinir, ziziar, zoar, zuir, zumbar, zumbir, zumbrar, zunir, zunzar, zuzilular, zunzunar
andorinha: chilidar, gazear, grinfar, trinfar, trissar, zinzilular anhuma cantar, gritar
anta: assobiar
araponga: golpear, gritar, martelar, retinir, serrar, tinir
arouque: berrar
bacurau: gemer, piar
beija-flor: trissar
bisão: berrar
bode: berrar, bodejar, gaguejar
boi: arruar, berrar, bramar, mugir
búfalo: bramar, berrar
burro: azurrar, ornear, ornejar, rebusnar, zonar, zunar, zurrar
caboré: piar, rir
cabra: badalar, berrar, berregar
calhandra: o mesmo que andorinha
camelo: blaterar
cão: acuar, aulido, balsar, cainhar, cuincar, esganiçar, ganir, ganizar, ladrar, latir, maticar, roncar, ronronar, rosnar, uivar, ulular capivara assobiar
caracará: grasnir
carneiro: berrar
cavalo: bufar, nitrir, relinchar, rifar, rinchar
cegonha: gloterar
chacal: regougar
cigarra: cantar, chiar, estridular, fretenir, rechiar, rechinar, retinir, zinir, ziziar, zunir
cisne: arensar
cobra: assobiar, chocalhar, sibilar, silvar
coelho: assobiar, guinchar, chiar
condor: crocitar
cordeiro: berregar
coruja: chirrear, corujar, crocitar, crujar, piar, rir
corvo: corvejar, crocitar, grasnar, crasnar
cotia: gargalhar, bufar
crocodilo: bramir
cuco: cucular, cuar
curiango: gemer, lastimar
dromedário: blaterar
elefante: barrir
ema: suspirar
estorninho: pissitar
gafanhoto: zic-zic
gaio: gralhar, grasnar
gaivota: pipilar, grasnar
galinha: cacarear, cacarejar, carcarear, carcarejar
galo: cantar, clarinar, cocoriar, cocoricar, cucuricar, cucuritar, galicínio
ganso: gritar, grasnar
garça: gazear
gato: bufar, miar, resmunear, resmungar, roncar, ronronar, rosnear, rosnar
gaturama: gemer, tritinar
gavião: guinchar
gralha: crocitar, gralhar, gralhear, grasnar
grilo: chirrear, cricilar, cricrilar, estridular, guizalhar, trilar
grou: guir, groir, gruir
hiena: gargalhar, gargalhear, gargalhadear
iaque: berrar
insectos: chiar, chirrear, estridular, sibilar, silvar, zinir, ziziar, zoar, zumbir, zunir, zunitar
jacaré: roçagar
javali: arruar, cuinchar, cuinhar, grunhir, roncar, rosnar
jia: coaxar
jumento: o mesmo que burro
juritir: soluçar
leão: bramar, bramir, fremir, rugir, urrar
lebre: assobiar, grinchar
leitão: bacorejar, coinchar, cuinchar
lobo: ladrar, uivar, ulular
macaco: assobiar, grinchar, roncar
macuco: piar, chororocar
milheira: tinir
mocho: o mesmo que coruja
morcego: trissar
mosca: o mesmo que abelha
onça: esturro, esturrar, miar, rugir, urrar
ovelha: badalar, balar, balir, berrar, berregar
paca: assobiar, rosnar, roncar
papagaio: chaltar, falar, granizar, palrar, palrear, taramelar, tartarear
passarinhos: apitar, assobiar, cantar, canto, chalrear, chiar, chichiar, chilrar, chilrear, chirrear, dobrar, estribilhar, galrar, galrear, garrir, garrular, gazear, gazilar, gorjear, granizar, grazinhar, gritar, modular, papiar, palrar, piar, pipiar, pipitar, pitar, pitar, ralhar, redobrar, regorjear, requebrar, soar, suspirar, taralhar, tintinir, tintlar, trilar, trinar, trinolejar, tritrilar, tritrinar, ulular, vozear
pato: grasnar
pavão: pupilar
pega: palrar
perdiz: piar
peixe: roncar
picapau: restridular
peru: bufar, glugluejar, gorgolejar, grugrulejar, grugrulhar, grulhar
pinto: piar, pipiar
pombo: arrolar, arrular, arrulhar, gemer, suspirar, turturejar, tuturinar, volar
porco: o mesmo que javali, mais gritar
rã: coaxar, engrolar, gasnir, grasnar, malhar, rouquejar
raposa: regougar, roncar
rato: chiar, chichiar, grinchar
rinoceronte: framir, grunhir
rola: o mesmo que pombo
rouxinol: cantar, tinar
sapo: o mesmo que rã
saracura: apitar
seriema: cacarejar, aflautar
serpente: o mesmo que cobra
sucuri: roncar
tamanduá: bufar, roncar
tapir: o mesmo que anta
taralhão: pistar
tatu: choramingar
tico-tico: tinir
tigre: o mesmo que leão
tordo: trucilar
touro: berrar, bramir, bufar, gaitear, mugir, soluçar, urrar
tucano: chalrar
urso: o mesmo que leão
uru: arpejar
urubu: o mesmo que corvo
urutau: gargalhar, gemer, lastimar, regougar
veado: bramar, berrar, gemer, rebramar

VÍDEOS: Explorando as onomatopéias

ASSISTAM E APRECIEM ALGUMAS ONOMATOPÉIAS COM OS SEGUINTES VÍDEOS
http://www.youtube.com/watch?v=YSPkD5uMUjg
http://www.youtube.com/watch?v=WkXw3jPgpy0
BEIJINHOS,
TIA JU

Onomatopéias em outras línguas

• auuu (latido de cães) = wou-ou-ouuuu (francês)
• auuu (latido de cães) = vau-ou-oouu (russo)
• auuu (latido de lobo) = uuuuu (italiano)
• bang (disparo) = pum pum (italiano)
• bang (disparo) = pim pam (catalão)
• beee (ovelhas) = bê (francês)
• beee (ovelhas) = beee (italiano)
• beee (ovelhas) = mee (japonês)
• beee (ovelhas) = baa (inglês)
• beee (ovelhas) = bäh (alemão)
• beee (ovelhas) = bé (catalão)
• buaaaah (bebê) = ueee (italiano)
• buaaaah (bebê) = baaw (inglês)
• chist (silêncio) = chut (francês)
• chist (silêncio) =ssst (italiano)
• chitón (silêncio) = chut (francês)
• chuic (beijo, Mafalda) = smack (inglês)
• chuic (beijo, na Argentina) = chuu (japonesa)
• clic (mouse) = click (inglês)
• clic (mouse) = clic (francês)
• clic (mouse) = kurikku (japonês)
• co co co (galinha) = co co de (italiano)
• cocoricoo (galo) = cockledoodledoo (inglês)
• crac (galhos que se quebram) = crac (francês)
• crac (galhos que se quebram) = krak (russo)
• crac (galhos que se quebram) = crac (italiano)
• cro cro (galinha) = kut-kudaj (russo)
• cro cro (galinha) =co co co/coccodè (italiano)
• croac (rãs) = kero-kero (japonês)
• croac (rãs) = cra cra (italiano)
• croac (rãs) = brekeke (húngaro)
• croac (rãs) = croac (brasileiro)
• croac (rãs) = kva (russo)
• cuac (pato) = coin-coin (francês)
• cuac (pato) = quack (inglês)
• cuac (pato) = quak (alemão)
• cuac (pato) = qua qua (italiano)
• cuac (pato) = krya (russo)
• cul cul (ato de beber) = glu glu (italiano)
• gluglú (burbujas) = gurgle (inglês)
• gluglú (burbujas) = glouglou (francês)
• gluglú (pavo) = glouglou (francês)
• gluglú (pavo) = gluglu (brasileiro)
• guau (cães) = bow wow (inglês)
• guau (cães) = woof-woof(inglês)
• guau (cães) = wan (japonesa)
• guau (cães) = ouaf (francês)
• guau (cães) = wouf (francês de Québec)
• guau (cães) = gavvv (russo)
• guau (cães) = au au (brasileiro)
• guau (cães) = bub-bub (catalão)
• guau (cães) = bau bau (italiano)
• guau (cães) = wau (alemão)
• guau (cães) = waf waf (holandês)
• guau (cães) = jav (ucraniano)
• hahaha (risadas) = hahaha hohoho (francês)
• hahaha (risadas) = jajaja jojojo (russo)
• hahaha (risadas) = jajaja (Língua espanhola)
• hahaha jojojo (risadas) = hahaha (italiano)
• hahaha (risadas) = hahaha (inglês)
• ha ha (risada franca e cordial, ou malévola) = ????
• he he (risada astuta de quem trama algo) = he he (inglês)
• hi hi (risada contida) = ??????
• ho ho (risada do Papai Noel) = ????
• miau (gato) = meow (gringo)
• miau (gato) = mew/miaow/meow (británico)
• miau (gato) = miaou (francês)
• miau (gato) = miau (brasileiro)
• miau (gato) = mèu (catalão)
• miau (gato) = nyaa (japonesa)
• miau (gato) = miau (alemão)
• miau (gato) = miau (italiano)
• miau (gato) = miao (italiano)
• miau (gato) = myau (russo)
• miau (gato) = ñav (ucraniano)
• miau (gato) = mao-ñau (euskera)
• mu (vaca) = moo (inglês)
• mu (vaca) = meu (francês)
• mu (vaca) = muu ( brasileiro)
• mu (vaca) = moo (japonês)
• mu (vaca) = muhh (alemão)
• mu (vaca) = mu (italiano)
• mu (vaca) = mu (russo)
• mu (vaca) = mu (catalão)
• muá (beso) = muah (inglês)
• oinc oinc (porcos) = oinc oinc (brasileiro)
• oinc oinc (porcos) = grunz (alemão)
• oinc oinc (porcos) = röf röf (húngaro)
• oinc oinc (porcos) = (jryu) (russo)
• oinc oinc (porcos) = buu (japonesa)
• oinc oinc (porcos) = oin oin (francês)
• oinc oinc (porcos) = gmy (catalão)
• oinc oinc (porcos) = kurrin-kurrin (euskera)
• trutru (cerdo em Porto Rico)
• ñoinc ñoinc (cerdo em Murcia, Espanha)
• groing (cerdo em Cantabria, Espanha)
• pocotó pocotó (galope de cavalo) = ????
• paf (bofetão) = ciac (italiano)
• piiiii (buzinas) = jonk (inglês)
• piiiii (buzinas) = pouet pouet (francês)
• piiiii (buzinas) = fon fon (brasileiro)
• piiiii (buzinas) = bi bi ( brasileiro)
• piiiii (buzinas) = bi bi fon fon (brasileiro)
• pío pío (pássaros) = piu-piu (catalão)
• pío pío (pássaros) = cip cip (italiano)
• pío pío (pássaros) = tweet tweet (inglês)
• pío pío (pássaros) = pi-pi-pi (francês)
• pío pío (pássaros) = piep-piep (alemão)
• pío pío (pássaros) = txio-txio (euskera)
• pío pío (pássaros) = pio pio (italiano)
• pío pío (pássaros) = piyo piyo (japonesa)
• plic plic (chuva leve) = potsu-potsu (japonesa)
• plic plic (chuva leve) = ping ping (brasileiro)
• ploc (gota d'água) = potori (japonesa)
• pom pom (coração) = thump thump (inglês)
• pon pon (bater à porta) = knock knock (inglês)
• pum pum pum (golpear a porta) = toc toc toc (francês)
• pum pum pum (golpear a porta) = tuk tuk tuk (russo)
• pum pum pum (golpear a porta) = toc toc (italiano)
• purrr (ronronar do gato) = goro-goro (japonesa)
• quiquiriquí (galo) = kokekokkoo (japonesa)
• quiquiriquí (galo) = cocorico (francês)
• quiquiriquí (galo) = cocoricó (Português brasileiro)
• quiquiriquí (galo) = chicchirichi (italiano)
• quiquiriquí (galo) = kikeriki (húngaro)
• quiquiriquí (galo) = kukarekú (russo)
• quiquiriquí (galo) = cock-a-doodle-doo (inglês)
• quiquiriquí (galo) = kikiriki (alemão)
• quiquiriquí (galo) = quiquiriquic (catalão)
• quiquiriquí (galo) = kukurruku (euskera)
• rin rin (telefone) = drin drin (italiano)
• rin rin (telefone) = ring ring (inglês)
• rin rin (telefone) = trim trim (Português brasileiro)
• riiiin rin (timbre) = drring (francês)
• riiiin rin (timbre) = dzzyn' (russo)
• riiiin rin (timbre) = drin (italiano)
• snif (nariz, depois de chorar) = sniff/sig (inglês)
• so (para detener caballo) = ho! (francês)
• so (para detener caballo) = doo doo (japonesa)
• tic tac (relógio) = tic tac (francês)
• tic tac (relógio) = tic tac (italiano)
• tilín tilín (campainha) = dong ding (francês)
• tilín tilín (campainha) = dong din' (russo)
• tilín tilín (campainha) = din don/din don dan (italiano)
• tilín tilín (campainha) = ding dong (brasileiro)
• triquitraque (golpes repetidos e desordenados) = ????????
• tun tun (bater à porta) = knock knock (inglês)
• zas (golpe, interrupção brusca) = pan (francês)
• zas (golpe, interrupção brusca) = vlan (francês)
• zzzzz (dormir) = zzzz (inglês)

Exemplos de onomatopéias

Aaai! – grito de dor
Ah! – grito de surpresa, dor, medo, pavor ou descoberta
Ah! Ah! Ah! – risada ou gargalhada
Ahhh!, Aaah! - alívio
Ahn! – choro
Arf! – animal arfando, ofegante
Argh! – nojo
Atchim ou Ahchoo! – espirro
Bah! – desagrado
Bam! – tiro de revólver
Bang! – tiro
Baroom! Baruuum! - trovões ou explosão de bomba atômica
Baw! ou buá! – choro
Bóim! – batida na cabeça com objeto
Bawoing! - corda de aço após soltar flecha.
Bash! ou Bow – queda
Bbrrzz! – sintonia de rádio
Beep! – bip, ruído eletrônico
Biff! – soco no queixo
Blah!, Baaa!, Buuu! – zombaria
Blast!, Bruum! – explosão
Bleahh! – zombaria
Bonc!, Bou! – cabeça com cabeça
Boom!, Bum! – tiro, explosão
Boomp! – choque por queda
Boot!, Tum! – pontapé traseiro
Booo!, Uuu! – vaia
Bounce!, Bóim! – mola soltando, animal pulando
Brrr! – sensação de frio
Brrr!, Booom! – trovão
Buow! – choro
Burp! – arroto
Buzzz! Bzzz! – abelha voando; cochicho
Chomp!, Nhoc!, Nhac!, Nhec!- mastigar
Chop!, Tchap!, Tchape!, Tchope! – chapinhar, patinar, chafurdar na lama
Clang!, Blém! Blém! – batida em objeto metálico
Clap! Clap! Clap!, Plec! Plec! – palmas
Click, Vlic! – ligar ou desligar
Clink!, Plic! – piscar de olhos
Clomp!, Tlum!, Vap!, Vop! – animal grande abocanhando objeto ou comida
Coff! oss! uss! – tosse por asfixia.
Crack!, Prac!, Prec! – quebrando
Crash!, Praaa! – objeto grande se chocando com outro; estouro
Crunch!, Croc! – mastigar torradas
Ding!, Dim!, Plim!, Trim! – campainha
Drip!, Pim!, Ping!, Plim!, Plic! – gota
Dzzzt!, Bzzzt! – vôo curto de abelha; rápido cochicho; ruído no processo da solda elétrica
Eeek!, Ic! – soluço
Er... Ahn ... – indecisão
Gasp!, Ufa! – cansaço
Glub! Glub! Glub!, Blub!, Glug! – líquido sendo engolido; beber água
Grrr! – animal ou pessoa grunhindo
Gulp!, Glup! – engasgo
Ha!, Ah!, Ah! – riso de satisfação, gargalhada
Hã?, Huh?, Hein? – interrogação
He! He! He!, Eh! Eh!, Rê! Rê! – risinho de satisfação
Hmmm, Hum... – reflexão
Honk!, Fom! Fom! – buzina
Hoot!, Uuu! – vaia
Hum! – satisfação
Ih! Ih! Ih! Ih!, Ri! Ri! Ri! – riso ridículo
Ioo-hoo! Iu-uu!, U-uu! – chamamento a distância
Ka-boom!, Ta-bum! – bomba
Klunk!, Clunc!, Plunc!, Tlunc! – ruído surdo de objeto caindo
Knock! Knock!, Toc! Toc! – batida
Meow!, Miau! – miado de felino
Mmm!, Huuum! – satisfação; reflexão; espanto, dúvida; mente trabalhando
Mooo!, Muuu! – mugido de búfalo
Munch!, Chomp! – mastigada de animal grande
Oof!, Ufa! – suspiro de cansaço ou dor
Oops!, Upa!, Epa! – espanto; medo; surpresa
Ouch!, Ai! – grito de dor
Ow!, Ouch! – desabafo de dor
Pat! Pat!, Tap! Tap! – tapinha carinhoso
Pfft! Pfft!, Phfpt! – cuspir; desprezo
Ping! – gota caindo
Plomp!, Plom! – fruto caindo de árvore
Plop!, Poc!, Pok! – batida em objeto oco; coaxar de sapo; perna de pau
Poof!, Puf! – desaparecer de repente.
Poof!, Puf! – cansaço
Pow!, Pou! – soco
Psst! – expulsar ou chamar atenção
Rat-rat-rat!, Rá-tá-tá!, Ratataaá-tá! – metralhadora
Rawww!, Grrr-ou! – rugido de gorila
Riiinch! – relincho
Ring!, Ding! – campainha tocando
Rip! – rasgando; tesoura cortando
Roar!, rawww! – rugido
Screeech!, Iééé! – freada de carro
Sigh!, Ai-ai! – suspiro
Slam!, Blam! – porta batendo
Slop!, Blob!, Blab! – pessoa ou animal babando
Slurp!, Lamb! – lambida
Smack!, Vjjj! – estalado;
Mmm! - beijo
Smash!, Paft!, Plaft! – tapa, bofetão; esmagamento; amassamento
Snap!, Tlec! – estalar os dedos
Snip-snip!, Rasg!, Riip! – rasgar
Snore!, Ron!, Ronc! – roncar
Snort! – ronco
Sniff!, Fniff!, Chift! – aspirar, fungar; cão ou outro animal farejando uma pista
Sob!, Ahn! – choro
Soc!, Pow!, Sock! – porrada
Splash!, Tchá!, Chuá! – pessoa ou objeto caindo na água
Splait!, Splash! – queda na água; salto de trampolim
Splop!, Ploc!, Ploct!, Plop! – queda de objeto oco
Sssss! Sssss! – objeto queimando; silvo da cobra
Swat!, Zip! – objeto arremessado; fecho éclair
Swish!, Tchuf! – pistola de água; esguicho
Swooish!, Fuiiim!, Vuum!, Zum! – algo cortando o ar rapidamente; zunindo
Tatata!, Tarará! – corneta
Thud!, Tum! – pancada surda
Thwack!, Plaft!, Pleft! – chicotada
Tickle!, Tic! Tic! Tic! – cócegas
Tic-tac! – mecanismo de relógio
Tick-tock! – tic tac do relógio; torneira pingando
Tingeling!, Blim-blém!, Blim-blom! – campainha moderna; sinos tocando
Toing!, Tóim!, Bóim!, Póim! – mola se desprendendo; personagem pulando
Trash!, Trá!, Pra! – objeto se partindo; lixo caindo
Trim! Trim!, Prim! – toque de telefone
Tsk!, Tss-tss! – risadinha entre os dentes; desprezo; abrir uma tampa de garrafa de
bebida
Ugh!, Ug! – exclamação
Uh-HuH!, Ã-hã! – assentimento
Uhn!, Hã! – surpresa
Ungh! – choro
Va-voom! – objeto cortando o ar
Vop! – objeto passando rápido no ar
Vrom!, Brum! – arranque de carro
Wap!, Vap! – golpe com objeto
Whack!, Pow! – porrada; golpe
Wham!, Bam! – batida de porta
Whap!, Vapt! – objeto zunindo no ar e atingindo o alvo; porta batendo
Wheee!, Fiii! – bomba caindo
Whew!, Uf! – suspiro de alivio ou expressão de cansaço; expiração
Whiz!, Zim!, Tzim! – zunido; ricochete de balas
Whomp!, Vump! – queda
Whoosh!, Swooish! – ar sendo rasgado por objeto em velocidade
Wow!, Uau! – exclamação, admiração
Yeow!, Uai! – exclamação; espanto
Yeowtch! – exclamação
Yipe!, Ai! – dor
Zak!, Vap! – pancada, cutelada
Zap! – choque elétrico
Zing!, Zim! – sibilar da flecha
Zip!, Vuup!, Vap! – zunido de objeto arremessado; golpe súbito; zíper fechando
Zok!, Pof!, Tou! – pedrada na cabeça
Zoom!, Zum!, Zoop! – movimento rápido
Zowie!, Zum! – zumbido
Zzz! – zumbido de inseto

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Lição de casa escola Arte de Viver - 14/02/2008

Olá pessoal! Vamos dar uma estudadinha?

5ª série - Não há lição! Viva!!!
6ª série - Ler os textos das páginas 30, 31 e 32 e fazer os exercícios das páginas 33 e 34 para dia 15/02.
7ª série - Ufa! Dessa vez escaparam!
8ª série - Fazer as páginas 12, 13 (inclusive o Em casa) - para 15/02
1ºEm - Página 10 e exercício 3 da página 11 -´para 15/02
2º EM - Ler os textos da reportagem Dois Mundos e pesquisar sobre o assunto:gravidez na adolescência - para 15/02.

Beijinhos

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Diário secreto de uma loira

Trecho roubado do diário secreto de uma loira....

05 de Junho
Passei no exame de direção!
Posso agora dirigir o meu próprio carro, sem ter que ouvir as recomendações dos instrutores, sempre dizendo: "Por aí é sentido proibido!", "Vamos sair da contra-mão!", "Olha a velhinha!", "Freia! Freia!", e outras coisas do gênero. Nem sei como agüentei estes últimos dois anos e meio...

08 de Junho
A Auto-Escola fez uma festa de despedida para mim! Fiquei muito emocionada! Os instrutores nem sequer deram aulas! Um deles disse que ia à missa... Juro que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carteira não merecia tal exagero. Eles foram muito generosos! Umas gracinhas mesmo!

12 de Junho
Comprei meu carro e, infelizmente, tive que deixá-lo na concessionária para substituir o pára-choque traseiro, pois, quando tentei sair, engatei marcha-a-ré ao invés da primeira. Deve ser falta de prática! Também...há uma semana que não dirijo...

14 de Junho
Já tenho o carro. Fiquei tão feliz ao sair da concessionária, que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiveram a mesma idéia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos buzinando como um casamento. Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 km por hora. Os outros gostaram e buzinaram ainda mais. Foi muito legal....

22 de Junho
Os meus vizinhos são impecáveis. Colocaram pôster avisando em grandes letras "ATENÇÃO ÀS MANOBRAS" e marcaram, com tinta branca florescentes, um lugar bem espaçoso para eu estacionar e, para minha segurança e conforto, proibiram os filhos de saírem à rua enquanto durassem as manobras. Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo...

10 de Julho
Os outros motoristas têm hábitos estranhos. Além de acenarem muito, estão sempre gritando. Não escuto nada, por estar com os vidros fechados, mas parece que querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido, através de leitura labial, um deles dizendo: "Vai para Casa". Não sei como ele adivinhou para onde eu ia! Acho isso espantoso. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão que desce os vidros, vou tirar muitas dúvidas.

19 de Julho
A Cidade é muito mal iluminada. Fiz hoje meu primeiro passeio noturno e tive de andar sempre com o farol alto aceso, para ver direito. Todos os motoristas com quem cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram o farol alto e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham.. Só não percebi a razão das buzinadas. Talvez para espantar algum bicho... Sei lá.

26 de Julho
Hoje, me envolveram em um acidente. Entrei em uma rotatória e como tinha muito carro (não quero exagerar, mas deviam ser, no mínimo, uns quatro!), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e bati no monumento no centro da rotatória. Acho que deviam limitar a circulação nas rotatórias a um carro de cada vez.

03 de Agosto
Estou em maré de azar. Fui buscar o carro na oficina e, logo na saída, troquei os pés, acelerando fundo em vez de frear. Bati em um carro que ia passando, amassando todo o lado direito. O motorista, por coincidência, era o inspetor que me aprovou no exame de direção. Um bom homem, sem dúvida. Insisti dizer que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir para si mesmo: "É tudo minha culpa! É tudo minha culpa! Que Deus me perdoe.”
OBS: NOTE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS PRESENTES EM UM DIÁRIO PESSOAL: PRIMEIRA PESSOA, ORDEM CRONOLÓGICA DOS FATOS, TOM CONFIDENCIAL, LINGUAGEM INFORMAL, DIALOGISMO ETC.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Critérios para a correção dos textos

NAS CORREÇÕES DOS TEXTOS, SERÃOCONSIDERADOS OS SEGUINTES CRITÉRIOS:

I) PROBLEMAS QUANTO À COESÃO TEXTUAL E À ESTRUTURA:
01 – Ausência de conectivos
02 – Excesso de pequenos parágrafos
03 – Conectivo inadequado
04 – Períodos curtos e sem articulação
05 – Períodos longos de mais
06 – Falta de encadeamento das idéias

II) PROBLEMAS QUANTO À ADEQUAÇÃO GRAMATICAL:
07 – Ortografia e/ou acentuação
08 – Concordância (verbal / nominal)
09 – Regência (verbal / nominal)
10 – Correlação verbal
11 – Correlação pronominal
12 – Sujeito sem verbo
13 – Tempos verbais
14 – Pontuação
15 – Letra maiúscula
16 – Conectivo inadequado
17 – Crase

III) PROBLEMAS QUANTO À LINGUAGEM:
18 – Uso de clichês
19 – Vocabulário inadequado
20 – Vocabulário pobre
21 – Período mal elaborado
22 – Uso excessivo de demonstrativos e possessivos
23 – Uso de termos vagos
24 – Gíria e traços de oralidade (exceto quando usado como recurso estilístico)
25 – Repetição de palavras ou expressões

IV) PROBLEMAS QUANTO À ESTÉTICA:
26 – Desrespeito às margens
27 – Letra ininteligível, tanto de fôrma quanto cursiva
28 – Produção de textos à lápis
29 – Ausência de espaço de uma linha entre o título e o texto
30 – Falta de distanciamento de, mais ou menos, dois centímetros da margem
31 – Rasuras, borrões e uso de corretivo
32 – Falta de distinção entre as maiúsculas das minúsculas
33 – Limite excedido do número de linhas pautadas ou pedidas como máximos e mínimos
34 – Parágrafos desalinhados

V) PROBLEMAS QUANTO À COERÊNCIA TEXTUAL:
35 – Conclusão deslocada e / ou inexistente
36 – Conclusão contraditória
37 – Introdução deslocada
38 – Introdução contraditória
39 – Argumentação superficial
40 – Repetição de idéias
41 – Argumentação sem sustentação
42 – Incoerência entre idéias apresentadas
43 – Ausência de título
44 – Frase sem sentido ou confusa
45 – Parágrafo sem sentido ou confuso
46 – Falta de progressão textual
47 – Ausência de um sentido claro e lógico do começo ao fim
48 – Caracterização e vocabulário adequados aos personagens
49 – Tempo e espaço condizentes com as ações

VI) PROBLEMAS QUANTO AO GÊNERO OU AO TEMA:
50 – Desrespeito às características e especificidades de cada gênero
51 – Desobediência à estrutura do gênero proposto (dissertação, narração, descrição, relatório, notícia, reportagem, anúncio publicitário, carta etc)
52 – Fuga total ou parcial do tema proposto
53 – Abordagem insuficiente do tema
54 – Ausência da capacidade de criação e de inovação
55 – Texto de conteúdo evidente, pouco elaborado, óbvio (lugar-comum)
56 – Adequação do título ao conteúdo do texto

Orientações para a reescrita

Caso lhe seja exigido que faça a reescrita, você precisará ter o cuidado de seguir todas as instruções da professora. Não apenas no que se refere à correção ortográfica, mas também às orientações fornecidas com base na estrutura textual.

As palavras incorretas, circuladas dentro de seu texto, deverão ser corrigidas não apenas na reescrita, mas também abaixo desta da seguinte forma:
Vamos supor que você tenha escrito a expressão tristeza com “s” na sua primeira versão.
Você irá buscá-la no dicionário, copiar as informações que encontrar e formular uma frase com esse vocábulo no caderno. Exemplo:

Tristeza: (substantivo) que tem mágoa ou aflição.
“Sinto uma grande tristeza, quando vejo crianças passando fome.”

Combinados

  • As produções textuais devem ser feitas em folha especial distribuída pela professora ou em papel almaço com pauta;
  • É proibido produzir os textos em folhas de caderno/fichário ou em pedaços de papel;
  • Os trabalhos em cartolina ou folha sulfite devem possuir margens;
  • Todos os trabalhos devem possuir capa seguindo as normas pré-determinadas;
  • As atividades não serão aceitas fora do prazo estipulado, exceto os casos que apresentarem atestado médico (no máximo uma semana);
  • O aluno será avaliado não somente nas mensais e bimestrais, mas, também, em tarefas, debates, trabalhos, participação nas atividades, projetos, assiduidade e interação com o conteúdo;
  • As correções dos textos avaliarão criatividade, capricho, desempenho, progresso, adequação da proposta e do gênero, senso crítico, vocabulário, coerência, coesão, estética, paragrafação, rasuras, caligrafia, organização do pensamento e aspectos gramaticais;
  • As redações, que não atingirem 50% do seu aproveitamento, serão devolvidas e o aluno terá o prazo de dois dias para refazê-las;
  • Não é permitido o uso de corretivo nos textos;
  • Não serão aceitas rasuras nas questões de múltipla-escolha nas provas;
  • Os alunos, que não atingirem um padrão de letra legível, terão que fazer exercícios de caligrafia; (NOTA DE PARTICIPAÇÃO)
  • Receberão atividades extras de ortografia, aqueles que persistirem nos mesmos erros gráficos; (NOTA DE PARTICIPAÇÃO)
  • Se necessário, a obra literária exigida como leitura obrigatória será explorada sempre na última aula que antecede às provas de Técnicas de Redação;
  • Não é permitido emprestar o livro durante as avaliações;
  • Nas provas e folha de redação, deverão ser preenchidos corretamente todos os itens do cabeçalho com letra legível;
  • Evitar rasuras e borrões. Caso isso ocorra, deverá anular o erro com um traço apenas. Ex.: O asalto assalto ocorreu...
  • Escrever apenas com caneta azul ou preta nas folhas de redação. O rascunho poderá ser feito a lápis e rasurado. Lembre-se: o texto não será corrigido em caso de utilização de lápis ou caneta de outra cor;
  • Não é permitido o consumo de balas, chicletes, pirulitos e afins durante a aula;
  • Todas as avaliações serão analisadas oralmente após a entrega das mesmas para os alunos;
  • Durante as explicações, não serão permitidas conversas paralelas, exceto nos casos em que o assunto possa ser compartilhado por todos e que o mesmo contribua com o enriquecimento da aula;
  • As avaliações são compostas de 20% de perguntas fáceis, 60% medianas e 20% com grau maior de dificuldade. Entretanto, todas estarão relacionadas aos conteúdos comentados em sala de aula;
  • As provas terão boa parte de questões relacionadas à linguagem não-verbal e à atualidade;
  • É determinantemente vedado o uso de celulares e aparelhos eletrônicos (mp3, mp4, ipod etc) em sala de aula;
  • Não é permitido sair da sala durante explicação, salvo os casos de urgência;
  • Nos primeiros e quartos horários, são vedadas idas ao banheiro e beber água, exceto situações com agravantes;
  • Na eventualidade de situações extremas de indisciplina ou o não cumprimento das atividades propostas, o aluno será encaminhado para a coordenação, que, em seguida, comunicará aos responsáveis;
  • É, também, responsabilidade do educando garantir a preservação e a limpeza do patrimônio escolar;
  • É obrigatório trazer o material completo nas aulas de Técnicas de Redação: apostila, caderno/fichário e pasta para as atividades extras;
  • Constantemente e sem aviso prévio, o material será vistado;
  • Nenhum aluno será liberado antes do término do horário sem a autorização da coordenadora, mediante permissão dos responsáveis;
  • É garantido ao aluno provas substitutivas, quando a mesma for requerida dentro do prazo máximo estipulado pelo regimento escolar e acompanhada de um atestado;
  • As aulas ministradas explorarão duas habilidades: leitura e escrita;
  • No decorrer do ano letivo, serão exigidos oito livros como leitura obrigatória, sendo dois por bimestre, um na mensal e a outro na bimestral;
  • Nas provas, além da obra literária, também, haverá teoria (esquemas no quadro-negro e apostila);
  • No transcorrer do ano, outros textos de gêneros diversos serão exigidos como leitura complementar, os quais deverão ser xerocados por parte do aluno;
  • Sempre haverá duas matrizes disponíveis para xérox, uma na secretaria da escola e a outra em determinada papelaria da cidade;
  • Os textos produzidos serão avaliados ora na escrita (critérios pré-estabelecidos), ora na leitura (performance de voz, entonação etc);
  • A leitura em voz alta faz parte da nota de participação;
  • Os alunos da oitava série precisarão ler, semanalmente, a matéria de capa da Revista Veja, sempre a correspondente da semana anterior;
  • Atividades-extras poderão ser sugeridas pelos alunos, mas as mesmas serão executadas só se forem de concordância com a maioria;
  • Todas as suas redações escritas ou corrigidas deverão estar dentro da pasta;
  • As folhas contendo matéria, informações, textos e exercícios-extras da disciplina de Técnicas de Redação deverão ser guardadas na pasta;
  • Caso seja exigido a reescrita do texto, o mesmo, após a devolução, deverá se guardado junto com a primeira versão;
  • Se houver uma terceira reescrita, essa, também, deverá ser guardada com os outros dois textos (no mesmo plástico);

COMUNIDADE “ESCRITORES DO CAFÉ COM LEITE”, NO ORKUT, PARA INTERAÇÃO ENTRE OS ALUNOS DA ESCOLA DINÂMICA E OS DA ARTE DE VIVER, AMBOS PERTENCENTES AO SISTEMA ANGLO DE ENSINO: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=48936454

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Jornalzinho


FRAGMENTOS DO TRABALHO DE ÍGOR DE OLIVEIRA TAVARES (6ª) DESENVOLVIDO NAS AULAS DE REDAÇÃO, NA ESCOLA DINÂMICA, NO ANO DE 2007 SOB A ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA JULIANA PÁDUA.

O JORNALZINHO POSSUI GRÁFICOS, LEGENDAS, ARTIGO, ENTREVISTAS, DEPOIMENTOS, BOX E RELATO PESSOAL.

Literatura de cordel

FRAGMENTOS DO TRABALHO PRODUZIDO PELO ALUNO ÍGOR DA 7ª SÉRIE DA ESCOLA DINÂMICA NAS AULAS DE REDAÇÃO MINISTRADAS PELA PROFESSORA JULIANA PÁDUA DURANTE O ANO LETIVO DE 2007.

Estatuto da 6ª série

TRABALHO PRODUZIDO PELO ALUNO EDUARDO FREITAS NO ANO DE 2007 NAS AULAS DE REDAÇÃO DA ESCOLA DINÂMICA MINISTRADAS PELA PROFESSORA JULIANA PÁDUA.

CLUBE DA COMPUTAÇÃO

CLUBE DA COMPUTAÇÃO
Acesse www.clubedacomputacao.com.br.

Você é muito importante!

Sua participação é o motivo da existência deste blog.
Visite regularmente!